Apesar do cancelamento dos shows de fim de ano, em Copacabana, prefeito do Rio de Janeiro defende a queima de fogos

Leo Costa Por Leo Costa
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Após o anúncio do cancelamento do réveillon em Copacabana no final de semana, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), fez outro anúncio na noite desta segunda-feira, 6, quando se reuniu com o governador do Cláudio Castro (PL) e solicitou que pelo menos uma parte das festas seja realizada. O ponto é manter a tradicional queima de fogos na orla de Copacabana e também em outros locais da cidade.



“Estive agora à noite com o governador Claudio Castro. Pedi que levasse a seu comitê científico a possibilidade de realizarmos ao menos os fogos em Copacabana e em alguns pontos centrais da cidade. @danielsoranz irá conduzir as negociações acerca do que é possível ser feito”, escreveu em seu Twitter, citando o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Já nesta quarta-feira, 8, haverá um encontro entre os representantes da Prefeitura do Rio e do governo do Estado, onde será analisada a questão e elaborar respostas mais concretas sobre a virada do ano.

Quiosques poderão receber turistas na noite do dia 31. (Foto: Reprodução/Gabriel Monteiro/ Agência O Globo)


O anúncio do prefeito sobre a queima de fogos ter a possibilidade de ocorrer gerou muitas críticas e provocou respostas irônicas entre as pessoas que o seguem na rede social.

 “Só pra entender, Dudu. O contrato da prefeitura com a covid-19 veda a participação do vírus em aglomerações com pirotecnia, ou puxar o saco dos gringos nos hotéis da praia é bem mais importante que a saúde do povão amontoado?”, respondeu um.

Teve também pessoas que saíram em defesa do recuo incerto. “Faz os fogos no Cristo, na Igreja da Penha e no Pão de Açúcar. Assim, de quase toda a cidade os fogos poderão ser vistos!”, escreveu outro.

Atualização

Nesta terça, 7, após o encontro com o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, o governador do Estado Cláudio Castro confirmou que a capital terá a tradicional queima de fogos em Copacabana, Zona Sul, e também em outros pontos da cidade, mesmo com o cancelamento da programação especial de shows. 

Eventos privados ainda estão permitidos, tendo cada município responsável por estipular suas regras sanitárias para a realização. Segundo o governador, o estacionamento está proibido na orla, impedindo aglomerações. Também não terá esquema especial de funcionamento nos transportes públicos, sendo mais uma forma de evitar o intenso fluxo de pessoas nas áreas em que os shows pirotécnicos vão acontecer.

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Após essa confirmação, a Orla Rio, responsável pela administração de 309 quiosques que vão do Leme ao Pontal, registrou um grande aumento no interesse do público nas festas. Já os hotéis terão, conforme o setor, ocupação de 100 por cento na noite da virada.

 

Foto Destaque: Reprodução/Gabriel Monteiro/secom/Diario do Rio

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