A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou novo parecer ao Conselho de Assuntos Civis do governo Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (1º), pedindo medidas mais rígidas para restringir a entrada de passageiros no país.
“Diante das restrições impostas por outros países em escala global, a falta de uma política de coleta de certificados de vacinação pode tornar o Brasil um dos principais países para turistas e viajantes não vacinados, o que é indesejável do ponto de vista de risco. O grupo representa a população brasileira e o sistema único de saúde”, explicou a Anvisa.
“Se você seguir as orientações da autoridade sanitária e outras medidas de saúde, (quarentena) pode conter a propagação do vírus”. Comunicado da Anvisa.
Brasil possui três casos confirmados da nova variante ômicrom(Foto:Reprodução/tribunaonline)
A agência afirmou que vai parar a doença, interrompendo a cadeia de transmissão da variante do vírus, porque pretende evitar viajantes e outros sentidos facilmente de contato entre as pessoas. O próprio governo não exige que o governo preste os mesmos cuidados para estrangeiros, destruindo assim esta possibilidade.
“Apesar das recomendações do órgão, da falta de uma política nacional que a considere condição necessária para o ingresso de viajantes, e da incerteza da epidemiologia, o uso da vacinação como camada adicional de proteção é prejudicado. Cenário”, ressaltou a Anvisa.
A Anvisa enviou à Casa Civil ofício assinado por cinco diretores com a nota técnica 208/2021, que aprovou diretrizes para medidas restritivas de bloqueio temporário de voos dos seguintes países para o Brasil: República de Angola, Angola, Malauí, Moçambique e Zâmbia.
Tendo em vista as restrições impostas por outros países em escala global, a ausência de uma política de coleta de certificados de vacinação pode tornar o Brasil um dos países preferidos dos turistas e viajantes não vacinados, pelo ponto de vista dos riscos que esse grupo representa. População brasileira indesejável e sistema único de saúde.
A agência destacou que, há mais de um ano, a Anvisa tem recomendado reiteradamente ao comitê interministerial, a adoção de medidas de quarentena ou auto-quarentena, para permitir a entrada de passageiros em território nacional, o que é feito conforme as orientações da autoridade sanitária. Além de outras medidas, as unidades de saúde também podem impedir a propagação da doença, interrompendo a cadeia de transmissão de variantes do vírus, pois visa evitar que os viajantes entrem em contato com outras pessoas suscetíveis.
Foto destaque: Nova variante ômicrom aumenta preocupação. Reprodução/gauchazh.