Nesta quarta-feira (13), o Ministro da Justiça Flávio Dino, indicado pelo atual presidente da República Luiz Inácio (Lula), foi aprovado através de votação do CCJ para cargo no Supremo Tribunal Federal.
Aprovações ao STF
Aconteceu nesta quarta-feira, a votação do plenário do Senado e CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) para aprovar Flávio Dino a um cargo no Supremo Tribunal Federal. Minutos após a votação que aprovou Dino como integrante do STF, também foi realizada a votação que aprovaria Paulo Gonet para Procuradoria-Geral da República (PGR). As votações foram executadas secretamente e tiveram seus resultados revelados após as votações. Flávio Dino pode ficar no cargo pelos próximos 20 anos, ou seja, até seus 75 anos de idade.
Flávio Dino em votação do Senado (foto: reprodução/www12.senado.leg)
O placar da votação de Dino foi de 47 votos a favor e 31 contra. O placar foi consideravelmente apertado, principalmente levando em conta outras votações já realizadas na história. Enquanto isso, Paulo Gonet ficou com o placar de 65 votos a favor e 11 contra, porcentagem muito mais favorável ao agora Procurador Geral da Republica. Antes disso, Dino e Gonet também foram aprovados em votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), votação essa que também foi realizada de forma secreta e teve seus resultados expostos em seguida. Nessa votação, Flávio Dino ficou com 17 votos a favor e 10 contra; Paulo Gonet obteve 23 votos a favor e quatro contra.
Estratégia de Dino
Apesar de Dino ter sido aprovado e agora deter um lugar no STF, o Ministro da Justiça foi o candidato que obteve o menor número de votos no CCJ, ficando atrás apenas da sabatina de Gilmar Mendes que ficou com 16 votos a favor e seis contra em 2002. No decorrer de sua sabatina, Dino buscou não entrar em polêmicas ou debates, além de deixar o local da votação sem dar entrevistas. Os nomes dos aprovados serão inseridos no Diário Oficial da União (DOU).
Foto destaque: Flávio Dino em votação ao STF (reprodução/bbc.com)
