Arrecadação Federal alcança a estimativa de alta em 12,9%, otimizando R$149 bilhões e bate recorde em setembro

Diogo Nogueira Por Diogo Nogueira
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Segundo a Receita Federal, na terça-feira (26), a arrecadação de impostos, contribuições e receitas federais em geral ultrapassaram a marca de R$ 149 bilhões em setembro. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, com a arrecadação resultando em R$ 132,1 bilhões, a evolução foi de 12,87%, e simplificada para 12,9%.

A administração pública que se encarrega da cobrança de impostos do país, Fisco, informa que o resultado também é recorde para meses de setembro. A representação comprovada pela Receita Federal mostra que a arrecadação é a maior para o mês de setembro em 27 anos. 


Gráfico disponibilizado pela Receita federal expõe os números de arrecadações. (Foto: Divulgação/Receita Federal)


A Receita Federal reconhece que o percentual de crescimento da arrecadação ainda não refletiu ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), válido até o dia 20 do mesmo mês em diante. O órgão esclarece que a arrecadação do IOF com maior tendência começou a entrar em ação apenas no início de outubro, devido os repasses feitos pelos bancos ao Fisco ocorrer a cada dez dias.

Em relação ao nível de atividade, o órgão acrescenta circunstâncias de recuo em 0,54% envolvendo a produção industrial. Porém, argumentou também sobre o avanço das vendas do setor de serviço em 16,7%, e o volume das notas fiscais eletrônicas se eleveram para 12,55%.

O resultado da arrecadação em setembro, e no acumulado do ano, reforçam as evidências sobre a recuperação da economia, que vem se refletindo na arrecadação tributária em todos os meses desde agosto de 2020. O desempenho vem sendo positivo há mais de um ano, reflexo da recuperação da economia“, segundo o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto.

O Fisco também apontou os recolhimentos mais incomuns, com aproximadamente R$ 2 bilhões (IRPJ e CSLL) Imposto Sobre as Vendas Jurídicas e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido, respectivamente, contra R$ 2,5 bilhões no mês do ano de 2020.

A arrecadação voltou a acelerar no mês passado, após um crescimento menor em agosto, e variações em meses anteriores entre março e julho.

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A parcial atual

Os nove primeiros meses deste ano, em conjunto, segundo dados oficiais, totalizaram R$ 1,348 trilhão em arrecadações. Os valores, passando pela correção da inflação, diminuem para R$ 1,395 trilhão (recorde), apresentando uma alta real de 22,30% em comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,141 trilhão).

Desde o início da série histórica, em 1995, o registro de arrecadação é o maior para o tempo de janeiro a setembro de um ano, segundo a Receita Federal. Que também destaca que a alta arrecadação pode ser justificada pelo nível de atividade em doutrina, e pela previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça próximo de 5% neste ano, redefinindo o que foi a queda de 4,1% em 2020.

Os aspectos mais imprevisíveis de recolhimentos excepcionais, também ajudaram para arrecadação alcançar seu recorde. Na parcial de 2021, os valores atípicos somaram 31 bilhões do IRPJ/CSLL, se opondo a marca do ano passado (5,3 bilhões).

Foto Destaque: Reprodução/Reuters

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