Asteroide de quase 2 metros passou despercebido pela Terra

Igor Frota Por Igor Frota
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O asteroide chamado “2021 UA1” quase atingiu a Terra surgiu de um ponto cego da direção do Sol, sem que ao menos um astrônomo pudesse prever quando seria o seu tamanho ou a cor, segundo o site CNET.

A rocha tinha o tamanho de uma geladeira padrão e estava em uma altura aproximada de 3 mil quilômetros da superfície no dia 31 de outubro, mas só foi detectada quatro horas após o acontecimento. Com isso, o “2021 UA1” é o terceiro asteroide que passou mais próximo da Terra, mas sem oferecer perigo, já  que grande parte dele teria se queimado na atmosfera antes de colidirao solo.

Em agosto de 2020, o “2020 QG” passou pela Terra a 2.900 km e só foi detectado seis horas depois. Em novembro também em 2020, o “2020 VT4” se aproximou mais, mas a 400 km, sendo detectado 15 horas depois.

É considerado um “raspão” para o mundo da astronomia, o fato de ter passado apenas 3.047 km acima da superfície da Terra.

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Para evitar problemas como esse, a NASA (National Aeronautics and Space Administration ou em tradução livre, Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), enviou em novembro, em “defesa planetária”,  uma nave espacial com objetivo de colidir com asteroides para desviar sua trajetória. A missão chamada DART (Double Asteroid Redirection Test) decolou a bordo do foguete SpaceX Falcon 9 planejado para chegar no local planejado em dez meses à 11 milhões de quilômetros da Terra. O teste, segundo Lindley Johnson, do Departamento de Defesa Planetária da NASA, servirá para saber como lidar caso um asteroide venha a colidir com nosso planeta. 


(Reprodução/BBC)


A nave irá pousar em Dimorphos, uma lua com 160 metros de diâmetro, que está na órbita em 11 horas e 55 minutos, de um asteroide gigante com 780 metros de diâmetro, há décadas, chamado Didymos. Nancy Chabot, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, quem lidera a missão informou que isso não fará com que o asteroide gigante seja destruído, apenas irá dar um “tranco”, resultando uma redução de quase 1% a órbita do asteroide menor ao redor do maior.

Imagem em Destaque: Reprodução/India Today

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