Ao menos duas pessoas foram mortas em bombardeio causado pela Rússia em escola na vila de Bilohorivka, localizada em Luhansk, afirmou o governador da região, Serhiy Gaidai, neste domingo (8). 60 pessoas estão localizadas nos escombros da construção. O governo acredita que elas não estão vivas.
Gaidai afirmou em publicação na rede social Telegram, que a Rússia lançou a bomba na tarde de sábado, no horário local, na escola; o explosivo provocou um incêndio que destruiu o prédio e das 90 pessoas que estavam abrigadas, 30 foram resgatadas em segurança.
“O fogo foi extinto após quase quatro horas, então os escombros foram removidos e, infelizmente, os corpos de duas pessoas foram encontrados (…) Sessenta pessoas provavelmente morreram sob os escombros dos edifícios.”, disse Gaidai.
O mesmo também disse que de acordo com informações preliminares, o bombardeio na vila de Shypilovo destruiu uma casa.
11 pessoas permaneceram sob os escombros do prédio.
Creche pós bombardeio russo. Foto/ AFP.
Em discurso, o presidente Volodymyr Zelensky, afirmou que continuará esforços para a retirada de soldados. Estima-se que aproximadamente 2 mil militares ucranianos estão escondidos nos túneis da siderúrgica de Azovstal.
Médicos Sem Fronteiras foram acionados pela Ucrânia para organizar missão para retirada de soldados entrincheirados neste domingo.
“Estamos trabalhando para evacuar nossos soldados. Todos os heróis que defendem Mariupol (…)
“É extremamente difícil. Mas é muito importante”, diz Zelensky.
O acordo de cessar-fogo costurado entre Rússia e Ucrânia, foi encerrado ontem.
Autoridades do Ocidente alertam que a Rússia declarará na data de 9 de maio oficialmente guerra à Ucrânia. A estratégia consistiria na mobilização total de forças de reserva em período em que os esforços de controlar regiões ucranianas continuam falhando.
“Acho que Putin tentará sair de sua ‘operação especial’. Ele está rolando o campo, preparando o terreno para poder dizer ‘olha, agora é uma guerra contra os nazistas, e o que eu preciso é de mais pessoas'”, afirmou o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, para a rádio LBC na semana passada.
Foto de destaque: Escola destruída em Kharkiv, na Ucrânia Reprodução/Sergey Bobok, AFP.
