Autoridades encontram 230 baleias encalhadas na Austrália

Diellen Grisante Por Diellen Grisante
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Na Austrália foram encontradas 230 baleias-pilotos encalhadas na costa oeste da Tasmânia, nesta quarta-feira (21). Apenas metade delas pareciam estar vivas, informaram as autoridades locais. “Um grupo de aproximadamente 230 baleias encalhou perto do Porto de Macquarie”, afirmou o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente do estado da Tasmânia. “Parece que metade dos animais estão vivos”, acrescentou.

Nas imagens, foi possível ver centenas de baleias sobre o pequeno trecho de areia e água gelada. Moradores da região ajudaram jogando cobertores, baldes de água e tentando libertá-las, mas sem sucesso. Na mesma área, muitas estavam mortas. Especialistas em conservação marinha e autoridades tentaram devolver os cetáceos, que estavam supostamente fortes à água para sobreviver e, provavelmente, devem retirar os animais mortos para evitar tubarões na região.


Dezenas de baleias encalhadas na costa da Tasmânia (Foto: Reprodução/Andrew Breen/Huon Aquaculture via AP)


Encalhes em massa

O cenário se repetiu há quase dois anos, quando 500 baleias-pilotos ficaram encalhadas na mesma região. As causas desse fenômeno ainda são incompreendidas. Cientistas apontam que podem ser provocadas por grupos que se desviam de sua rota, para se alimentar na costa. Baleias-pilotos são capazes de acompanhar os companheiros de grupo quando entram em situação de perigo.

“A causa mais comum para estes eventos é uma desventura, podem ter ido buscar comida perto da costa, podem ter encontrado alimento e possivelmente ficaram presas na maré baixa”, explicou biólogo da vida selvagem Kris Carlyon, da agência ambiental do governo, ao jornal local Mercury. “Esta é a teoria no momento”, acrescentou.

Outras baleias costumam ficar confusas, acreditando estar em mar aberto ao ouvir sonares de alta frequência, quando, na verdade, estão em praias íngremes, como acontece na Tasmânia. 

 

Foto destaque: Grupo de baleias encalhadas na costa da Tasmânia. Reprodução/HANDOUT / AFP / Department of Natural Resources and Environment Tasmania

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