Um acidente de grande magnitude ocorreu nesta terça-feira (02) no aeroporto de Haneda, em Tóquio, envolvendo um avião da Japan Airlines com 367 passageiros e 12 tripulantes, que colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira do Japão. A colisão resultou em um incêndio devastador em ambas as aeronaves. Todos os 379 ocupantes do avião da Japan Airlines foram evacuados a tempo, mas o incidente teve sérias consequências.
Explosões após colisão
O impacto provocou explosões imediatas, com imagens transmitidas pela TV pública japonesa NHK, registrando o momento do desastre. A aeronave da Guarda Costeira, com seis pessoas a bordo, também foi envolvida pelas chamas. O piloto conseguiu escapar, no entanto, cinco tripulantes permaneciam desaparecidos até a última atualização. Relatos da imprensa japonesa, junto da agência estatal Kyodo, informam que cinco membros da tripulação da Guarda Costeira faleceram devido ao incêndio, enquanto o piloto está ferido em estado grave.
Aeronave do Japan Airlines em chamas (Foto: reprodução/Issei Kato/Kato)
Informações sobre as aeronaves
O avião da Guarda Costeira estava prestes a partir para a base militar de Niigata, na costa oeste do Japão, com a missão de prestar assistência às cidades afetadas pelo terremoto de magnitude 7,6 que atingiu a região na segunda-feira, resultando em 48 mortes. O terremoto também causou aproximadamente 50 réplicas na região de Ishikawa, no oeste do Japão, e gerou alertas de tsunamis com ondas de até 5 metros. . Os alertas permaneceram ativos por quase 24 horas e foram cancelados na manhã desta terça-feira, entretanto, equipes de resgate continuam as operações de busca nas localidades afetadas.
Por outro lado, o voo da Japan Airlines era uma rota comercial com destino a Hokkaido, no norte do país. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está buscando informações sobre as causas do acidente, concentrando esforços para entender o que levou ao choque entre as duas aeronaves.
Foto destaque: Aeronave da Japan Airlines em chamas no aeroporto de Haneda, em Tóquio (Reprodução/GloboNews)
