A empresa de táxi aéreo PEC Táxi Aéreo que transportava a cantora Marília Mendonça e membros de sua equipe que caiu nesta sexta-feira (5) foi alvo de investigação seis meses antes do acidente.
A partir da denúncia a anônima que dizia que a aeronave tinha problemas no sistema antiembaçamento do para-brisa que dificultariam os pousos e decolagens a empresa começou a ser investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado de Goiás e logo depois foi arquivado sendo informado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que o problema havia sido corrigido.
Marilia Mendonça minutos antes de entar no avião (Foto:Reprodução/Instagram)
O avião era um modelo bimotor King Air da Beech Aircraft, fabricado em 1984 e tinha capacidade para 4,7 mil quilos e podia levar até 6 passageiros. O avião partiu de Goiânia em direção a Caratinga(MG), onde a cantora faria um show.
O acidente aconteceu por volta das 15:30h, na cidade de Piedade de Caratinga no estado de Minas Gerais a 2 quilômetros da pista de pouso. E conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião de Marília Mendonça estava com a documentação em dia e tinha autorização para fazer táxi aéreo. Não há indícios de que a falha denunciada seis meses antes do acidente possa ter relação com a queda.
Entre as vítimas, além da cantora Marília Mendonça, estão dois tripulantes, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho e Henrique Ribeiro, um produtor da artista, o piloto e o copiloto do avião também não resistiram ao impacto.
O velório de Marília Mendonça será um evento aberto ao público, e a família confirmou o velório no Goiânia Arena (Ginásio Valério Luiz de Oliveira), a expectativa é que cerca de 100 mil pessoas.O enterro será às 17h30, no Cemitério Parque Memorial de Goiânia.
Foto Destaque: Queda do avião da cantora Marilia Mendonça. Reprodução/ANAC