Biden diz que não enviará tropas à Ucrânia e dá ordem de saída a americanos

Mateus da Assunção Por Mateus da Assunção
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Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que cidadãos de seu país devem sair imediatamente da Ucrânia. Em eventual invasão russa, o chefe da Casa Branca não pretende enviar forças de resgate do exército estadunidense para os conterrâneos presentes no local.

– Os cidadãos americanos devem sair agora – disse o presidente ao conceder entrevista para NBC News. Ele complementa, argumentando que os russos não estão na mesma posição de meros terroristas. – Estamos lidando com um dos maiores exércitos do mundo. É uma situação muito diferente e as coisas podem piorar muito rápido.

Ainda afirmou que “há uma guerra mundial, assim que americanos e a Rússia começam a atirar um contra o outro”.


    Em exercícios militares, ucranianos já se preparam para possíveis ataques. (Foto: Reprodução/AFP/GETTYIMAGES/BBC)


O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, deu seu posicionamento hoje sobre a iminência de guerra. Disse que a Rússia “pode invadir a Ucrânia a qualquer momento, inclusive durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que terminam no próximo dia 20″, segundo informações da Dow Jones Newswire (Valor Investe). A BBC diz, em inglês, que:

“Exercícios navais russos já estavam ocorrendo na Crimeia na sexta-feira, enquanto 10 dias de exercícios militares continuaram na Bielorrússia, ao norte da Ucrânia”.

“Há temores de que, se a Rússia tentar invadir a Ucrânia, os exercícios coloquem os militares russos perto da capital ucraniana, Kiev, facilitando o ataque à cidade. A Rússia diz que suas tropas retornarão às suas bases permanentes após o término dos exercícios”.

Não faltam motivos, dentro do jogo geopolítico, para que os russos queiram levar a cabo o ataque. Moscou ficaria bastante aborrecida se a Ucrânia, sua antiga companheira de União Soviética e um país com fortes laços culturais e históricos com a civilização russa possa integrar a OTAN, aliança de caráter antagônico aos interesses de Vladmir Putin.

 

Foto Destaque: Reprodução/Reuters/CNN Brasil

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