Biden encurta viagem internacional para se concentrar na dívida dos EUA

Thaís Monteiro Por Thaís Monteiro
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Joe Biden, presidente dos EUA, resolveu encurtar sua viagem à Ásia esta semana, devido ao problema do teto da dívida americana, que precisa ser resolvido antes do mês que vem. Biden irá retornar aos Estados Unidos após a cúpula do G7 no domingo (21). 
 
O presidente está deixando os Estados Unidos nessa quarta-feira (17) para ir ao Japão, para conversar com os líderes do G7 sobre a guerra na Ucrânia e o fortalecimento da economia global, que incluiu em seguida, uma viagem para a Austrália e em Papua Nova Guiné. De acordo com o que Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, disse na terça-feira (16) em um comunicado:  “O presidente dos EUA conversou com Anthony Albanese, o primeiro-ministro australiano, para informá-lo de que “adiará” a viagem e o convidou para uma visita oficial de Estado”. Anthony mencionou mais tarde que a reunião em Sydney na próxima semana foi cancelada depois que Biden desistiu da visita, mas que as negociações ainda podem prosseguir enquanto os líderes visitam o Japão.  
 
Biden antecipou a volta ao território americano para poder se reunir novamente  com os líderes congressistas e garantir uma ação do Congresso a tempo de prevenir um default, afirmou a Karine Jean-Pierre em comunicado. 

 O presidente Biden faz uma atualização das negociações em andamento sobre o limite da dívida (Foto: Reprodução/Veja)


O presidente deixou claro que os parlamentares de ambos os partidos e câmaras do Congresso devem se unir para evitar a inadimplência, como já fizeram 78 vezes, O presidente e sua equipe continuarão trabalhando com a liderança do Congresso para entregar um acordo orçamentário que possa chegar à mesa do presidente.” 
 
O impasse político sobre o limite de empréstimos não corresponde exatamente à imagem de democracia funcional que Biden procurou apresentar ao mundo em seu mandatato.
 
A atual situação dos Estados Unidos abalaria ainda mais uma economia global que já está instável e, de acordo com os assessores de Biden, causaria danos irreparáveis ​​à reputação do presidente americano para as futuras eleições americanas.
 
Foto Destaque: Presidente Joe Biden. Foto: Reprodução/Valor Econõmico
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