Boeing 737-800 com 132 pessoas a bordo cai na China

Gabriel C.Garcia Por Gabriel C.Garcia
3 min de leitura

Uma aeronave da companhia aérea chinesa Eastem China Airlines, caiu nesta segunda-feira (21), no sul da China. A aeronave do modelo Boeing 737-800 NG que seguia rumo Guangzhou caiu perto de um vilarejo montanhoso próximo a região de Guangxi. 132 pessoas estavam dentro do avião, não informações precisas sobre o número de vítimas fatais.

Ainda é cedo para poder determinar as possíveis causas do acidente, de acordo com especialistas ouvidos pelo portal de notícias g1. Também foi apontado pelos especialistas, através de informações preliminares que há a possibilidade de problemas nos estabilizadores ou nas asas da aeronave. A aeronave operava a 6 anos.

De acordo com o site FlightRadar24, site que acompanha o deslocamento de aeronaves pelo mundo em tempo real, houve uma queda abrupta de altitude em pouco tempo da aeronave. No intervalo de apenas dois minutos e 15 segundos o voo que estava a uma altitude de aproximadamente 8.870 metros foi para 2766 metros, vinte segundos depois foi para apenas 900 metros.


Boeing 737-800 (crédito: Wikimedia Commons/Aero Icarus)


Vale destacar que, por mais que a aeronave seja da família 737, ela não é do modelo Max, ao qual houve 2 quedas, uma na Indonésia em 2018 e outra na Etiópia em 2019, que causaram juntas 346 mortes. Após os acidentes, foi identificado no modelo falhas no projeto que colocavam em risco sua segurança. Após 2 anos de suspenção a Boeing corrigiu as falhas do modelo e em novembro de 2020 ganhou novamente autorização para poder voltar a voar pela FAA, pouco tempo depois pela Anac.

Por medidas de segurança a companhia China Eastern decidiu estacionar todos as aeronaves do modelo 737- 800. O modelo é seguro, De acordo com a Boeing desde o início de sua operação em 1997 houve 10 acidentes com vítimas fatais. Ainda de acordo com o levantamento feito pela Boeing, foram 0,09 acidentes graves com fatalidades a cada 1 milhão de decolagens até o final de 2020.

Foto destaque: peça do Boeing 737 NG. Reprodução/Jornal O Globo

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