O ex presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu um terço das promessas feitas durante a sua campanha em 2018. Segundo um levantamento do portal G1, publicado nesta quinta-feira, 5, das 58 promessas de campanha, 19 foram cumpridas. Enquanto que o número de compromissos não executados chega a 29.
A pesquisa funciona como um balanço final dos compromissos de campanha do governo, que iniciou em janeiro de 2019 e foi até 31 de dezembro de 2022. Ainda, de acordo com os resultados divulgados pelo portal, enquanto que as promessas cumpridas somam 33%, os compromissos executados parcialmente – ou seja, em que apenas uma parte foi cumprida e, portanto, está incompleta – apontam 17%, já as promessas de campanha que não foram cumpridas constam 50%.
Ministros do governo de Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Senado Federal)
Entre as promessas que não foram cumpridas, está o fim das indicações políticas na escolha de ministros: ao assumir a presidência, Jair Bolsonaro declarou que escolheria seus ministros a partir de “critérios técnicos”, sem “interferências políticas”. Entretanto, alguns nomes que chefiaram áreas importantes no governo assumiram sem possuir experiência prévia no campo. Entre os que se destacam nesse cenário estão Damares Alves, ex-ministra do antigo gabinete “Mulher, Família e Direitos Humanos”, Eduardo Pazzuelo, militar e ex-ministro da saúde, e Milton Ribeiro, pastor que chefiou a pasta da Educação.
Ainda, o candidato prometeu acabar com a reeleição para presidente: a promessa feita durante entrevista ao Jornal Nacional, em 2018, não foi cumprida por Jair Bolsonaro. Visto que ele disputou a reeleição para presidente em outubro do ano passado. E, por fim, Jair Bolsonaro prometeu ter, em seu governo, no máximo 15 ministérios, mas seu mandato terminou com 23 pastas.
Já em relação às promesas de campanha que foram cumpridas estão acabar com o Ministério das Cidades e fazer repasse para estados e municípios investirem em saneamento. Além de diminuir o número de servidores comissionados, entretanto o ex-presidente prometeu, em entrevista à Band, diminuir o números de servidores cujo processo de admissão passam pela livre escolha.
Foto destaque: Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. Reprodução/ISTOÉ.
