Bolsonaro x Lula: Os acenos dos dois candidatos mais cotados à Presidência da República

Cris Silva Por Cris Silva
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Chega ao seu último dia o debate entre os candidatos à Presidência da República, com isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu nesta quinta-feira (29), exibir algumas falas de candidatos que disputaram a corrida presidencial em 2018 em seu apoio, no derradeiro programa do horário eleitoral gratuito no rádio. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) acenou às mulheres.



Urna eleitoral (Foto: Reprodução/Twitter)


Em 2018, os presidenciáveis que pediram votos para Lula foram, Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT), Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meirelles (União Brasil). “Vai chegar um dia em que você vai sair de casa e vai votar. Naquele momento, você é a pessoa mais importante deste país. E você vai tomar a decisão, qual Brasil você quer: se é o Brasil do ódio ou do amor; da maldade ou da bondade; o da mentira ou o da verdade”, disse em sequência o ex-presidente.

O roteiro de Bolsonaro foi diferente de suas propagandas anteriores. Ele respondeu a perguntas dos narradores e chegou a afirmar o seguinte: “O Auxílio Brasil será mantido em 2023, 2024 e 2025, enquanto for presidente”. O mesmo também fez um aceno ao eleitorado feminino, quando afirmou que há uma campanha de difamação contra sua figura, campanha essa que o retrata como “uma pessoa agressiva”. Complementando: “Nós temos um cuidado todo especial com a mulher. Aprovamos mais de 60 projetos de interesse da mulher”, disse Bolsonaro.

Ciro Gomes (PDT), fez uso de seu tempo convocando os eleitores para assistir o último debate presidencial do primeiro turno, que acontece na TV Globo, às 22h30 desta quinta-feira. Ele também voltou a criticar a atenção voltada para Lula e Bolsonaro dizendo: “Eles transformaram a eleição em uma disputa de quem é mais ou menos corrupto”, encerrou.

Simone Tebet (MDB) foi outra que também fez críticas, seu alvo foi a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia. “Nós acabamos de sair de uma pandemia que poderia ter sido muito mais bem gerida se nós tivéssemos um presidente da República sensível à dor alheia”, disse ela.

Soraya Thronicke (União Brasil) preferiu exaltar os feitos de sua campanha eleitoral durante as últimas semanas, afirmando que mesmo após as eleições ela permanecerá na “vida pública” com a intenção de querer “tirar o Brasil do risco de perder a democracia e a liberdade em um governo autoritário”.

Já Felipe D’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB), pediram votos aos candidatos de seus partidos, Felipe também disse que a eleição deste ano é uma “escolha entre o bem e o mal”. “Você sabe quem é do bem: o bem garante o futuro dos seus filhos”, finalizou. O candidato a vice de Padre Kelmon, o Pastor Gamonal (PTB), foi quem falou sobre o confronto presidencial, ele orientou os eleitores a escolherem candidatos da direita, que defendam os valores cristãos.

Foto destaque: Bolsonaro e Lula. Reprodução/Metrópoles

 

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