Brasileiro é acusado de contrabandear pessoas para os EUA

Lucas Siqueira Por Lucas Siqueira
3 min de leitura

Nos Estados Unidos, nesta terça-feira (4), um brasileiro, suspeito de agir como traficante de pessoas, foi acusado de contrabando de pessoas no país junto de seu irmão e seu sobrinho. As acusações, feitas pela Procuradoria do Distrito de Massachusetts, são realizadas após Chelbe Moraes ter sido detido um ano antes no Paraguai.

Em 2021, o brasileiro foi preso por supostamente ter fugido com sua filha pequena, crime pelo qual está sendo julgado no Brasil. A partir de sua prisão, a Polícia Federal brasileira começou a suspeitar que Chelbe era um contrabandista de pessoas e começou a investigar. A suspeita veio de encontro com a crescente do número recorde de prisões de brasileiros na fronteira sul dos EUA.


Fronteira do México com os Estados Unidos. (Foto: Reprodução/Unsplash.com)


A investigação da Polícia Federal resultou na acusação de Chelbe Moraes cobrar de brasileiros, sem vistos válidos nos EUA, cerca de 20 mil dólares por pessoa para colocá-los nos Estados Unidos através do México. A ação seria realizada usando uma rede internacional de policiais e funcionários corruptos, além de familiares residentes nos EUA.

Na terça-feira, os promotores federais de Massachusetts decidiram abrir um outro processo com quatro acusações contra o brasileiro, além de anunciarem a prisão de seu irmão, Jesse James Moraes, e de seu sobrinho, Hugo Giovanni Moraes. A detenção foi feita na cidade de Woburn, onde ambos possuem restaurantes: Taste of Brazil – Tudo No Brasa e The Dog House.

Ainda de acordo com a Procuradoria do Distrito de Massachusetts, através de comunicado, os três homens supostamente “contrabandeavam indivíduos do Brasil para os Estados Unidos por uma taxa que variava entre aproximadamente 18 mil e 22 mil dólares”. A partir desse movimento, Jesse e Hugo Moraes supostamente “os empregavam em seus restaurantes em Woburn, retendo seus salários para pagar suas dívidas de contrabando” e, segundo o documento, “supostamente deram ou ofereceram documentação falsa aos indivíduos para apoiar pedidos de asilo ou obter autorizações de trabalho”.

Foto Destaque: Fronteira do México com os Estados Unidos. Reprodução/Unsplash.com

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile