O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou os pedidos de recursos do Ministério Público Federal (MPF) para revisão da decisão que revogou a prisão de Monique Medeiros. O pai de Henry Borel, que atua como assistente de acusação no caso, também entrou com um recurso no Superior Tribunal.
Em 26 de agosto de 2022, o ministro João Otávio de Noronha, do STF, revogou a prisão preventiva e concedeu liberdade a Monique Medeiros – acusada pela morte de seu filho, Henry Borel, em 2021. À pedido do MPF e de Leniel Borel, a decisão será analisada. Isto é, as autoridades irão decidir se Monique permanece ou não em liberdade.
“Não existe fundamentação para a Monique estar solta. Ela é ré em um processo de homicídio triplamente qualificado, ela coagiu testemunhas. Monique solta pode representar um grande prejuízo a todo trabalho de investigação feito pela polícia e pelo Ministério Público”, disse Leniel.
O MPF e o pai do menino Henry argumentam que a prisão de Monique deve ser mantida por causa da constatação de coação de testemunhas e o possível comprometimento de novas oitiva das mesmas – motivos que a fizeram ser presa.
Jairinho e Monique Medeiros. (Foto: Reprodução/Tupi FM)
A Quinta Turma do Tribunal, formada por cinco ministros, vai se reunir no dia 27 de setembro para analisar os documentos e, posteriormente, dar a decisão final.
Monique é ré, junto com seu ex-marido, Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Dr. Jairinho, pela morte do filho dela, Henry Borel. Ela está solta desde do dia 29 de agosto. Jairinho continua preso.
Foto Destaque: Monique Medeiros no tribunal. Reprodução/Brunno Dantas.
