Cristina Kirchner, sofreu nesta quinta-feira (1/9), uma tentativa de homicídio, a vice-presidente ficou na linha de fogo do brasileiro Fernando André Sabag Montiel, 35 anos, enquanto a vítima acenava para o público.
O atirador só não consumou a tragédia, pois a arma utilizada não disparou após ser acionado o gatilho. A arma da marca Bersa calíbre 32 falhou, e nenhuma bala foi disparada.
Arma utilizada /Fernando André Sabag Montiel (Reprodução/ Instagram)
O motivo do não disparo da pistola, não foi esclarecido pelas autoridades argentinas, mas de acordo do com o acordo com o advogado Ivan Marques, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, existem ao menos três hipóteses para explicar o não funcionamento da arma. Em entrevista ao Estadão, Ivan cita as hipóteses que vão de falha na munição provocada por mal armazenamento ou esgotamento do prazo de validade até inabilidade no manuseio por parte do atirador.
“A munição podia estar com uma pólvora velha, com um disparador ineficiente. Com uma munição velha, o componente explosivo perde sua validade. A arma até aciona o disparador da munição, mas ela não explode. Ou seja, a pólvora não queima”, explicou.
Outra razão apontada para a falha no momento do disparo seria, um erro no funcionamento da arma e não na munição “Pode ter havido uma pane na arma. Seu mecanismo não funcionou por conta da agulha ou do disparador. Ele aperta o gatilho, mais de uma vez, inclusive, e a arma não dispara”, esclarece.
Por fim a última hipótese levantada pelo especialista seria a falta de “capacidade técnica” pelo fato do atirador não perceber que a arma não estava pronta para utilização. Como o atirador já chegou apertando o gatilho, ele já deveria ter feito esse procedimento previamente.
O especialista afirma que nenhuma destas hipóteses levantadas foram confirmadas e que somente após a perícia da pistola realizada pela polícia, poderá garantir o motivo do não disparo.
Foto destaque: Momento em que Cristina Kirchner fica na mira do atirador (Foto/ Twitter)