Chapa Lula-Alckmin é aprovada em convenção nacional

Beatriz Lacerda Por Beatriz Lacerda
3 min de leitura

Nesta quinta-feira (21/07), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) é oficialmente candidato a vice na chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT). A decisão foi unânime, aprovada pela convenção nacional do PT.

A federação coliga os partidos PT, PC do B e PV, que é chamada de Brasil da Esperança, fez parte da aprovação da chapa Lula e Alckmin.

O ex-presidente Lula está disputando o cargo de Presidente da República pela 7ª vez. Ele se candidatou a presidente em 1989, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2018. Alckmin já concorreu à Presidência duas vezes, em 2006 e em 2018.

A chapa Lula-Alckmin 2022 fez parte do protocolo seguido por Lula na pré-campanha, desde o início do ano. Lula não foi presencialmente ao encontro para decisão da chapa, já que está em Pernambuco, onde visitou uma réplica da casa onde morou na infância e encontrou a militância de Garanhuns e Serra Talhada. Embora tenha a aprovação do PT para a candidatura, o ex-presidente só pode começar a pedir votos a partir de 16 de agosto, dado o início do período de propaganda eleitoral.


Foto: Ricardo Struckert


Se o candidato Lula vencer as eleições de 2022, ele será o 1º brasileiro eleito 3 vezes como Presidente da República. Ele também seria o mais velho na posse, com 76 anos de idade. O ex-presidente atualmente lidera as pesquisas de intenções de voto.

Na pesquisa do PoderData, do dia 20 de julho de 2022, mostra que lula está na liderança com 43% das intenções de voto, enquanto o rival Jair Bolsonaro (PL) segue com 37%.


Gráfico de intenções de voto para presidente (Foto: Reprodução/PoderData)


Ainda vencendo as eleições de 2022, Lula não conseguirá ultrapassar a marca de Getúlio Vargas, que ficou mais tempo na Presidência da República, porém, ficará em segundo lugar. Lula é o candidato que mais disputou desde 1945.

Embora Alckmin já tenha se declarado no passado como antipetista, além de ter perdido a eleição presidencial para Lula em 2006, o ex-presidente do PT diz que é preciso “juntar os divergentes para vencer os antagônicos”.

 

Foto destaque: Ricardo Struckert

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile