Chefe do Pentágono revela preocupação com violência contra palestinos na Cisjordânia

Sergio Gelio Por Sergio Gelio
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O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, expressou preocupação com a escalada da violência entre colonos judeus e palestinos na Cisjordânia durante sua visita a Israel nesta quinta-feira (9). Ele alertou que tais incidentes podem gerar mais insegurança na região. Antes de sua chegada, a polícia fronteiriça israelense matou três palestinos na Cisjordânia, apesar dos apelos da ONU pela moderação. Mais tarde, um homem atirou e feriu três pessoas em Tel Aviv, em um ataque que a polícia considerou um atentado terrorista. O agressor foi morto.

Austin falou em uma coletiva de imprensa ao lado do ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, e afirmou o compromisso inabalável dos EUA com a segurança de Israel. Ele também expressou sua preocupação com os atos de violência cometidos por colonos contra palestinos e condenou a retórica inflamatória e a expansão dos assentamentos.

Austin fez um apelo aos dirigentes palestinos para combaterem o terrorismo e pediu redução da tensão e restauração da calma na região, especialmente antes das festividades da Páscoa judaica e do Ramadã, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos.


Pentágono (Foto: Reprodução/Jornal de Brasília)


No entanto, o Ministério da Saúde palestino relatou a morte de três homens por forças israelenses em Jaba, perto da cidade de Jenin, antes da chegada de Austin. A tensão entre colonos e palestinos na Cisjordânia tem aumentado nos últimos tempos, e a ONU pediu moderação. O conflito na região tem sido uma questão difícil há décadas, e a violência em curso só agrava ainda mais as tensões.

Em resumo, a visita de Lloyd Austin a Israel enfatizou a preocupação dos EUA com a violência entre colonos judeus e palestinos na Cisjordânia e pediu a redução da tensão e restauração da calma na região. No entanto, a morte de três palestinos antes de sua chegada destaca a complexidade da questão, e a ONU tem apelado à moderação para evitar mais violência.

 

Foto destaque: Cisjordânia. Reprodução/Folha

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