China planeja missões lunares ambiciosas para os próximos anos

Pedro Ramos Por Pedro Ramos
3 min de leitura

A China está se preparando para uma missão lunar destinada a trazer amostras do lado oculto da lua no próximo ano. Isso faz parte de seus esforços para enviar astronautas à lua na década atual e construir uma estação internacional de pesquisa lunar.

Preparativos para a Missão Chang’e-6

A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) anunciou que os preparativos para a próxima missão, conhecida como Chang’e-6, estão avançando sem problemas. Além disso, eles planejam implantar um satélite retransmissor que acompanha a missão no primeiro semestre do próximo ano.

A CNSA também adiantou sua missão Chang’e-8, originalmente planejada para 2028, e está buscando maior colaboração global para a expedição lunar não tripulada. Isso incluiria projetos conjuntos de “nível de missão” com outros países e organizações internacionais.

Oportunidades de pesquisa científica estrangeira



China planeja missões lunares (Fotografia: Reprodução/Freepik)


A espaçonave chinesa reservará espaço para até 200 quilogramas de cargas científicas estrangeiras, permitindo que parceiros estrangeiros conduzam pesquisas lunares aproveitando a missão.

A China espera que essas missões, juntamente com a Chang’e-7 planejada para 2026, forneçam dados cruciais para a construção de uma estação de pesquisa lunar permanente no polo sul lunar até 2040, como parte de seu ambicioso plano para se destacar na exploração espacial.

O país alcançou vários marcos na exploração espacial recentemente, incluindo o envio de uma espaçonave para o lado oculto da lua em 2019, a conclusão da estação espacial orbital Tiangong no ano passado e planos para uma missão tripulada lunar até 2030.

Expansão das explorações espaciais em nível global

Outros países, como Índia e Estados Unidos, também estão intensificando seus esforços na exploração lunar devido aos benefícios científicos, prestígio nacional e oportunidades de recursos que essas missões podem oferecer. 

Os Estados Unidos, por exemplo, lançaram o programa Artemis com o objetivo de levar astronautas norte-americanos à lua em 2025 e construir uma base científica no polo sul lunar, com o apoio de vários parceiros internacionais. A China também busca colaborações internacionais, embora, até agora, apenas alguns países tenham se juntado aos seus planos de estação de pesquisa lunar.

 

Foto destaque: Pequim se prepara para trazer amostras do lado oculto da Lua. Reprodução/Freepik

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