“Chuva” de munições cai sobre usina em Mariupol, na Ucrânia

Maria Júlia Freitas Por Maria Júlia Freitas
2 min de leitura

Desde o último domingo (15) está circulando na internet um vídeo que mostra uma “chuva” de munições caindo sob a siderúrgica Azovstal, em Mariupol, na Ucrânia. O local vem sofrendo fortes e constantes ataques por parte do Exército russo. 

Um especialista britânico contou à agência de notícias Reuters, que as imagens se tratam de um ataque com armas incendiárias ou fósforos. Segundo a Reuters, o vídeo foi enviado pelo aplicativo Telegram por Alexander Khodakovsky, comandante da autproclamada república pró-russa de Donetsk. 

“Se você não sabe o que é, e para que propósito – você pode dizer que é até bonito”, conta Khodakovsky. 

As autoridades ucranianas disseram que estão trabalhando para resgatar os últimos combatentes da siderúrgica Azovstal, último local da Ucrânia resistente em Mariupol, após 264 soldados ucranianos serem retirados ontem (16) e levados para áreas controladas pelos russos, segundo informações vindas de Kiev.


Cidade de Mariupol (Foto: Reprodução/enfoconoticias)


Dentre esse soldados, 53 ficaram feridos gravemente e encaminhados para tratamento em um hospital de Novoazovsk, região controlada por separatistas pró-Moscou. Já as outras 211 pessoas foram encaminhadas para Olenivka, conta o governo. 

Ainda assim, a Rússia afirma que 256 soldados de suas tropas abaixaram as armas e se renderam, inclusive os gravemente feridos.  

Cerca de 600 soldados ucranianos ainda se encontram em Azovstal. O local se tornou um forte símbolo resistente, com inúmeros combatentes dentro de túneis subterrâneos e bunkers, mantendo uma batalha de resistência, tendo como objetivo impedir que as tropas russas assumam totalmente o controle da cidade portuária.  

Para o presidente russo, Vladmir Putin, a guerra ainda está longe de acabar. O intuito do governante é conseguir tomar o controle total da Ucrânia e dominar o país somente para si e seu povo. Mesmo com forte batalha por parte dos ucranianos para cessar os combates e recomeçar a reestruturação do país, os confrontos não possuem prazo para encerrar.  

Foto Destaque: ‘Chuva’ de munições. Reprodução/Terra

 

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