O ciclone extratropical pode deixar estragos e prejuízos grandes para a região Sul. Previsões são de que rajadas de vento forte podem alcançar mais de 100 km/h, levantando a preocupação da meteorologia em possível categoria vermelha. Segundo as informações divulgadas pelo site MetSul, o fenômeno que se encontra em alerta laranja, pode desencadear ventos tão extremos quanto a força de um furacão. Ainda segundo o site meteorológico, os residentes das áreas Sul e Leste do Rio Grande do Sul podem enfrentar horas seguidas de vento muito forte e chuva intensa com rajadas.
Para o Diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Miguel Ivan, a Tempestade Subtropical nomeada de “ Yakecan ” pode se assemelhar ao furacão que atingiu Santa Catarina em 2004, onde na época foram registrados ventos de 180 km/h. A formação do ciclone subtropical que ocorreu nesta segunda-feira (16), entre a costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e tem potencial para evoluir para uma tempestade subtropical no decorrer desta terça-feira (17), conforme declaração oficial da Marinha do Brasil. O Instituto Nacional de Meteorologia, ainda alertou para rajadas de até 115 km/h ou mais no Sul gaúcho.
Arvore derrubada durante passagem do “Ciclone Bomba” (Foto:Reprodução/folhadolitoral)
Com um evento da natureza com forças tão atípicas como esse, espera-se que os prejuízos infelizmente sejam equivalentes. Além dos riscos para a população pela situação de extremo perigo, os danos poderão causar impactos nos serviços de água e energia. A Defesa Civil orienta contatar o Corpo de Bombeiros, caso necessário.
O ciclone que pode gerar ondas de até seis metros no mar, é monitorado também pela Marinha do Brasil. Os dados meteorológicos emitidos no Metsul e confirmados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o Yakecan é de trajetória retrograda, do mar para o continente.
A Marinha do Brasil, assim como a Defesa Civil de Santa Catarina, alerta para os moradores a relevância em acompanhar os boletins e atualizações sobre as previsões do tempo.
Foto Destaque: Ciclone extratropical. Reprodução/Climatempo