O PDT oficializou a candidatura à presidência da república de Ciro Gomes, porém, ainda não há vice definido nem alianças. A ideia é de tentar sair pela tangente no que se refere a polarização. A disputa foi anunciada nesta quarta-feira, no palácio do planalto, em convenção partidária.
PDT oficializa nesta quarta-feira, no palácio do planalto, a canditura de Ciro Gomes à presidência da república (Foto: Reprodução/Getty Images)
Há uma estratégia para negociar alianças, e por esse motivo, o lugar de vice ao lado de Ciro ficará em aberto. Ainda assim, caso não haja apoio de outros partidos, dois nomes já são vistos como prioridade; um deles é o da senadora Leila Barros (DF) e da ex-reitora da USP, Suely Vilela.
Dentre as pautas da convenção do partido, cujo principal motivo é lançar oficialmente a candidatura de Ciro, está a de mudar o mote da campanha e trazer um candidato que quer ficar longe de conflitos. Prova disso é o novo slogan ‘Prefiro Ciro’ que até foi veiculado no ano passado, mas perdeu espaço nas peças eleitorais. O slogan usado na pré-candidatura era ‘Rebeldia da esperança’, que precisou ser alterado.
Desde 2018 já era um desejo do partido alcançar os mais jovens, estratégia que acabou dando certo atualmente graças ao marqueteiro João Santana. Conforme divulgado pelo Data Folha, Ciro te aprovação de 10% dos eleitores de 16 a 24 anos ante 3% do último pleito.
Numa visão geral, Ciro aparece em terceiro lugar com 8% da preferência dos eleitores; atrás de do ex-presidente Lula (PT) que está na dianteira das pesquisas, com 47% e do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 28%. Na eleição anterior, que ocorreu em 2018, Ciro tinha, na época das convenções de partido, apenas 6% nas pesquisas.
A candidatura de Ciro será formalizada logo no início do prazo para as convenções partidárias. Há uma aposta do partido em consolidar o nome do candidato na disputa presidencial e atrair mais apoio.
Foto destaque: Ciro é o candidato do PDT nas eleições de 2022 (Foto: Reprodução/Getty Images)
