As ondas de calor bateram recordes em diversos continentes, o que ocasionou ameaça à saúde pública e prejudicaram a infraestrutura, são coisas que os cientistas dizem ser sinais do impacto climático que acontece no dia a dia.
Os norte-americanos costumam utilizar os aparelhos de ar-condicionado a qualquer instante em temperaturas próximas de 27ºC. Porém, no Reino Unido, esta semana o calor bateu recorde e trouxe a vida uma paralisação pandêmica.
No Reino Unido, as temperaturas ultrapassaram 40ºC pela primeira vez na última terça-feira (19), se tornando dia mais quente registrado no país.
Nos EUA, um terço da população americana estava em alertas em alertas climáticos relacionados ao intenso calor entre terça-feira e quarta-feira (20). Ademais, as temperaturas estão previstas para subir até 43ºC nos estados das planícies.
As causas para estas ondas de calor na Europa e nos EUA possuem diversos sistemas na situação.
Pessoas se protegendo do calor de Londres (Foto: Reprodução/Veja)
Na Europa, uma forte crista de alta pressão fez com que as temperaturas aumentassem insanamente nos últimos dias dentro do continente. Na última terça-feira (19), um local de baixa pressão estava se movendo ao largo da costa, que estava agindo auxiliar na canalização do calor extremo para o Norte e para o Reino Unido.
Já nos EUA, uma grande alta pressão se instalou nas Planícies do Sul e no Vale do Mississipi. Ao invés do calor estar canalizando do Sul, ele está aumentando sem interrupções sempre que o sol se aquece através do céu sem nuvens.
O tecido de conexão entre essas fortes ondas de calor é graças a influência das emissões de gases de efeito estufa e a temperatura de base do planeta, que estão cada vez mais quentes.
Ao contrário dos EUA, o calor intenso na Europa atrapalhou instantaneamente a vida da população. Com uma região mais propícia a lutar mais contra o frio do que o calor, as temperaturas muito acima da média, fizeram com que os moradores evitassem, até mesmo, andar de trem pelo Reino Unido. Por causa das altas ondas de calor, que deixa os trilhos ainda mais quentes.
Entretanto, as casas são projetadas para proteger contra o calor também, mas os ventiladores estão esgotados dentro do país. Os britânicos estão com muita dificuldade para lidar com esse calor intenso e sem controle.
No Sul da Europa, cerca de 1.100 pessoas morreram em decorrência do forte calor, e os bombeiros franceses seguem sobrecarregados pela quantidade de florestas que estão pegando fogo. Pelo menos 21 nações europeias estão em estado de alerta com o intenso aumento nas temperaturas.
Foto destaque: Foto ilustrativa de um termômetro de temperatura climática. Reprodução/tempo.pt