Após desencontro de informações entre governo estadual e municipal, o Comitê Científico do Estado do Rio aprovou a volta da tradicional queima de fogos na praia de Copacabana.
Com informações confusas e contraditórias por parte do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), e do governador do estado, Cláudio Castro (PL), a decisão oficial e final deve ser anunciada ainda esta semana. Vale lembrar que, no último sábado (4), Paes havia anunciado o cancelamento das festas de celebração do réveillon por, segundo ele, não ter garantias de todas as autoridades sanitárias.
Após o primeiro anúncio, o prefeito se reuniu com Cláudio Castro na segunda (6) e voltou atrás na decisão, anunciando que a ideia seria, ao menos, manter a queima de fogos em Copacabana e em outros locais da cidade, além da possibilidade do uso de música com caixas de som espalhadas por alguns pontos, sem a possibilidade de shows ao vivo. O objetivo é que as medidas diminuam os interessados em comparecer nas celebrações, já que a expectativa inicial era de cerca de 3 milhões, mais da metade só em Copacabana.
Praia de Copacabana durante o réveillon entre os anos de 2019 e 2020 . (Foto: AFP)
Em entrevista à Rede Globo, o governador Cláudio Castro mostrou posição favorável quanto às comemorações:
“A ideia é a gente fazer os fogos com música eletrônica, umas caixas de som, e a proibição de estacionamento para que a gente possa evitar essa aglomeração”, disse o governador.
Eduardo Paes também comentou sobre as festas privadas ao redor da cidade e incentivou o turismo na cidade do Rio, confira:
“A cidade está aberta, os restaurantes estão abertos, a praia está aberta. Está tudo aberto, e o Rio é o melhor lugar para se passar o Réveillon”, declarou Paes em uma transmissão ao vivo na internet.
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Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Rio de Janeiro teve mais de 1.3 milhão de casos e cerca de 70 mil mortes causadas pela doença. Atualmente, 73% da população maior de 12 anos do estado já possui o ciclo vacinal completo.
Foto destaque: Vista acima do Cristo Redentor durante a queima de fogos em Copacabana. (Gabriel Monteiro/secom/Agência Brasil)
