Coronel israelense relata terror durante visita à kibutz destruído

Malu Corecha Por Malu Corecha
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Militar que ajudou nas buscas pelos desaparecidos de Brumadinho, em 2019, comanda operações de busca e resgate no kibutz de Kfar Aza, próximo à fronteira com Gaza.
O Coronel Golan Vach, que há 31 anos serve ao exército israelense e é especialista em missões de resgate, se mostra surpreso com o estado em que encontrou o kibutz. O militar disse a um jornal brasileiro que já trabalhou em locais com desastres naturais e ataques terroristas, e ainda assim não estava pronto para o que encontrou.
A experiência mais recente foi o terremoto na Turquia, no início deste ano.
As imagens capturadas pelo jornal mostram a total destruição causada pelo ataque terrorista do grupo extremista armado Hamas, incluindo escombros da maior parte das antigas construções e casas reviradas com apenas memórias e fotografias de seus antigos moradores resistindo.


Coronel Golan Vach em kibutz destruído

Coronel Golan Vach no kibutz destruído de Be’eri, onde achou bebê e mãe mortos baleados (Foto: reprodução/Global News/Stewart Bell)


Desaparecidos e desalojados

De acordo com as estimativas, quase 30 mil pessoas já tiveram que sair de suas casas em Israel desde o início dos conflitos. As famílias dos moradores de kibutz atacados já têm relatos dos assassinatos de alguns de seus parentes, mas mantêm as esperanças de reencontrar alguns dos familiares, que foram levados pelos terroristas.


Imagem aérea do kibutz destruído

Imagem aérea do kibutz Be’eri destruído (Foto: reprodução/Ariel Schalit/AP Photo)


Situação crítica

Os hospitais próximos ao local de conflito tiveram que enviar todos os pacientes menos críticos para casa, e só mantiveram em suas instalações aqueles que não sobreviveriam fora do ambiente hospitalar. Uma ala neonatal foi criada dentro de um bunker israelense, de modo a proteger os bebês de eventuais futuros ataques.
Ainda há esperança, vista na composição do quadro médico de um hospital: israelenses, árabes e palestinos trabalham juntos em prol do salvar vidas e manter a força da população. A população israelense que ainda está próxima à Faixa de Gaza torce para que os esforços de seus aliados junto à ONU resultem em alguma ação para refrear a ação terrorista e proteger seu povo.

Foto destaque: Militares vasculham kibutz destruído em busca de corpos e sobreviventes. (Reprodução/Jack Gue/AFP)

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