As eleições para o presidente da República se aproximam, com isso brasileiros do país inteiro se organizam para decidir em quem votar. As campanhas eleitorais começaram oficialmente daqui 40 dias, em 16 de agosto e os candidatos buscam alcançar mais destaque para os votos dos eleitores. Segundo a pesquisa mais recente do Datafolha, os candidatos que possuem mais influência são o ex-presidente Lula (PT) liderando os índices com 47%, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) com 28% e em seguida Ciro Gomes (PDT) com 8% da preferência dos votos.
Os candidatos desejam estar à frente nas pesquisas, porém com a regionalidade do país bem definida alguns possui vantagens em determinadas partes do país e em contrapartida desvantagem em comparação aos concorrentes. Os palanques dos partidos e as alianças influenciam muito nesse momento como determinadas regiões irão definir seus escolhidos.
Candidato à reeleicão para Presidência da República, atual presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: reprodução/ R7)
O atual presidente Jair Bolsonaro, busca eliminar as barreiras que impedem seu maior alcance e vêm negociando com partidos menores para a desistências de lançarem suas candidaturas. Bolsonaro tem maior preferência de votos na região Centro-oeste do Brasil, e no mesmo local a intenção de votos no rival Lula é menor. Entretanto, em Minas o partido do PL fica atrás do Novo, que detém maior destaque no palanque, possuindo Romeu Zema liderando a intenção de votos com 48% segundo dados do Datafolha. O partido Novo possui para a candidatura à presidente da República, Luiz Felipe D’Ávila que na corrida eleitoral não teve pontuação na pesquisa do Datafolha.
Candidato à Presidência da República, o ex- presidente Lual (PT) (Foto: reprodução/R7)
O ex-presidente Lula possui maior intenção de votos na região Nordeste do país e no Ceará, o seu partido possui aliança comandando junto ao PDT de Ciro Gomes, desde 2006 no governo do estado, o que divide o apoio pelo palanque da região ao Lula. Para Lula o apoio da apadrinhada pelo PT, Izolda Cela (PDT) ao concorrente Ciro Gomes pode implicar uma quebra da aliança entre os partidos e divisão dos apoios. Na região do Centro-oeste do país, o partido do PT não possui candidatos ao governo e os estados expressam apoio a Bolsonaro. A divisão de palanque perdura no norte do país, no Amapá, onde ocorre a junção dos partidos do PL e do PT na mesma tribuna, não contribuindo nem para Bolsonaro nem para Lula.
Candidato à Presidência da República, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT). (Foto: reprodução/ G1)
O cenário para Ciro Gomes, que fica atrás de Lula e Bolsonaro nas pesquisas não é tão animador quando dividido regionalmente. Nos estados da região Nordeste do Brasil, como Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Roraima, Ciro não possui palanque definido, dificultando alianças que facilitariam maior alcance de votos ao representante do PDT na corrida à Presidência. Nos estados da região sudeste São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o partido de Ciro também não possui apoio eleitoral já que não há pré-candidatos para disputar o governo. O ex-governador do Ceará que está com 8% das intenções dos votos pelos eleitores, ainda possui vantagem em comparação às pesquisas de 2018 onde no mesmo período apontava 4% nas pesquisas, de acordo com o Instituto FSB.
Foto destaque: Ex- presidente Lula (PT) à esquerda, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ao centro, e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) à direita. Foto: reprodução/Veja