Devido o surgimento de uma nova variante do COVID-19 na África, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil não permitirá visitantes de seis países do continente africano, a partir do dia 29 de novembro, que são:
Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini (ex-Suazilândia) e passageiros oriundos da África do Sul.
A variante do coronavírus, chamada Ômicron, foi considerada muito importante pela OMS – Organização Mundial da Saúde e já foi detectada, além da África, na Botsuana, em Hong Kong, em Israel, na Bélgica, na Alemanha,na Itália e na Holanda.
(Imagem: Nova variante de Covid-19 deixa África em alerta. Reprodução/R7)
Na Europa, o primeiro país a detectar a variante, foi a Bélgica. Uma pessoa vinda do Egito a trouxe, segundo o virologista Marc Van Ranst. Na Alemanha, 61 pessoas que vieram da África do Sul testaram positivo para a COVID-19 e entre elas, várias pessoas, presumidamente, estão com a variante Ômicron, segundo o RIVM – Instituto Holandês de Saúde. Em Israel, uma pessoa que recém chegada do Malauí foi detectada com a nova variante. Na Itália, segundo o ISS – Instituto Nacional de Saúde, foi detectada a presença da variante pelo Laboratório de Microbiologia Clínica, Virologia e Diagnóstico de Bioemergência do Hospital Sacco em um paciente vindo de Moçambique.
Em seu Twitter, o ministro publicou:
“O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira.”
Outros países como os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido também tomaram a mesma decisão. No Brasil, a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou ao governo para bloquear voos de pessoas vindas do sul da África.
Imagem em destaque: África entra em estado de alerta/Reprodução:news.un.org.
