Nesta quarta-feira (18), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, afirmou em entrevista que equipes de atendimento médico com cirurgiões estão a postos para atravessar a fronteira de Israel com Gaza para realizar atendimentos à população palestina.
Situação crítica
A Cruz Vermelha fez um apelo nesta quarta-feira aos responsáveis pela abertura das fronteiras com a intenção de conquistar a liberação de passagem para que possam realizar ajuda humanitária aos palestinos que se encontram na Faixa de Gaza. A CIVC afirmou que equipes de médicos voluntários estão preparados para atravessar a fronteira e atender os civis que se encontram feridos por consequência dos bombardeios, porém até o momento não conseguiram a devida autorização para acessar a região.
Homem com bebê no colo sendo atendido (Foto: reprodução/antropofagista)
Contingente insuficiente
Sthephen Ryan, porta-voz do CIVC em Jerusalém, frisou que os recursos de assistência médica em Gaza estão se esgotando, além de ressaltar o nível de stress vivenciado atualmente pelos médicos voluntários que lá estão – “Neste momento, há uma enorme necessidade de médicos qualificados em Gaza. Mas, para fazer isso, precisamos de ter acesso ao local”.
Ryan ainda em entrevista ressalta a importância de manter em segurança – principalmente em tempos de conflito – lugares como hospitais e outros locais dedicados ao socorro de vítimas, que em muitos casos, também servem como refúgios aos palestinos em Gaza. Também exclamou sua opinião sobre o conflito, afirmando que “o que temos visto é uma escalada de conflitos que excede qualquer outra vista nos últimos anos”. Ao ser perguntado se existem membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, o porta-voz da entidade afirmou que antes do conflito, a Cruz Vermelha possuía um escritório na região, e que no momento, mais de 100 funcionários estão atuando por lá.
Foto destaque: região destruída por bombardeios em Gaza. Reprodução/cnnbrasil/Mohammed Salem.