Desenrola Empresas: auxilio na renegociação de dívidas para empresas

Luiza Nascimento Por Luiza Nascimento
2 min de leitura

Em meio às preocupações econômicas, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, revelou hoje durante o Fórum de Comércio e Serviços, que o governo está considerando o lançamento de um programa destinado à renegociação de dívidas empresariais, inspirado no bem-sucedido “Desenrola Brasil”. A iniciativa visa proporcionar alívio financeiro às empresas que enfrentam desafios decorrentes da elevada taxa de juros e das sequelas econômicas da pandemia.

“Nos últimos meses, enfrentamos taxas de juros extraordinariamente altas, e muitas empresas, ainda lidando com os impactos da Covid-19, enfrentaram dificuldades. Assim como buscamos soluções através do ‘Desenrola’ para as pessoas, é necessário discutir uma medida semelhante para as empresas”, destacou Alckmin em coletiva de imprensa.

Desenrola Empresas: Inspirado no Sucesso do Desenrola Brasil


Desenrola Brasil. (Foto: Reprodução/Varejo S.A.)


O “Desenrola Brasil”, criado para a renegociação de dívidas de pessoas físicas, serviu de inspiração para a possível implementação do “Desenrola Empresas”. O objetivo é estender os benefícios da renegociação para o setor empresarial, contribuindo para a retomada econômica e a estabilidade financeira das empresas.

Fórum de Comércio e Serviços Aborda Temas Cruciais

Alckmin participou ativamente do Fórum de Comércio e Serviços, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O evento, criado recentemente, visa contribuir para a formulação de políticas públicas voltadas para o setor. Durante o fórum, temas cruciais foram discutidos, incluindo a desoneração da folha de pagamento, impostos de importação para compras de até US$ 50 e a exportação de serviços. Alckmin destacou que o imposto de importação é a terceira etapa da abordagem do governo, precedido pela regularização das empresas e pela cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados.

“A primeira etapa foi a formalização, proporcionando uma plataforma para que as empresas estejam devidamente regularizadas. A segunda, o ICMS, já está sendo tributado. Agora, estamos discutindo a terceira etapa, que é o imposto de importação”, explicou Alckmin.

Foto destaque: Desenrola Brasil (Reprodução/Governo Federal)

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