Dia Internacional da Mulher: Símbolo de resistência e luta pela igualdade

Camila Rodrigues Por Camila Rodrigues
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Nesta terça-feira (08), é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data para lembrar conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos. O dia 8 de março, passou a ser celebrado como dia da mulher depois de uma manifestação das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, acontecimento que data de 8 de março de 1917. Essa manifestação, que contou com mais de 90 mil russas ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial e ficou conhecida como “Pão e Paz”.

A luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias, os baixos salários e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época.


Mulheres em manifestação na década de 1970 (Foto: Reprodução/CapitalNews)


Essa data é comemorada em vários lugares ao redor do mundo, existem manifestações e passeatas realizadas pelo movimento feminista para lembrar à todas as mulheres que não devem deixar de lutar pelos seus direitos. Além de homenagens, apresentações de danças e oficinas que trazem alegria de comemorar esse dia especial.

Das mais diversas celebrações, cada lugar tem a sua peculiaridade na hora de festejar esse dia. Na Itália, por exemplo, a tradição no dia 8 de março, é as mulheres receberem cachos de pequenas mimosas amarelas, que é o símbolo escolhido para o Dia Internacional da Mulher no país. Também simbolizando a força feminina, é comum que as mulheres dêem mimosas de presente, umas às outras, como um sinal de solidariedade feminina.

Já na Romênia, o Dia Internacional da Mulher é celebrado em um jeito parecido com o Dia das Mães, dando um motivo para as pessoas, particularmente homens, a reconhecer suas mães, avós, e amigas, entregando-lhes cartões e flores.

Os argentinos costumavam marcar o Dia Internacional da Mulher dando presentes para suas mulheres. No entanto, nos últimos anos, os protestos se tornaram uma característica, com os cidadãos cada vez mais tomando as ruas para protestar contra a violência, a disparidade salarial ainda presente, a igualdade de representação nas artes e outras mudanças sociais.

 

Foto Destaque: Marcha Mundial das Mulheres. Reprodução/Brasil de Fato.

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