Nesta quarta-feira (10), foi pontuado pelo juiz Arthur Erogon que o ex-presidente Donald Trump não teve permissão concedida para debater durante os próximos argumentos sobre a fraude civil de 370 milhões de dólares no julgamento.
As condições não aceitas
Conforme foi esclarecido em uma nota enviada à equipe judicial do Trump e para Letitia James, procuradora-geral do Estado de Nova York, o juiz relatou que Donald não estava de acordo com as condições estabelecidas para dar uma declaração, caso fosse necessário.
“Não tendo recebido notícias suas até o terceiro prazo prorrogado (meio-dia de hoje), presumo que o Sr. Trump não concordará com os limites razoáveis e legais que impus como pré-condição para dar uma declaração final acima e além daquelas fornecidas por seus advogados, e que, portanto, ele não falará no tribunal amanhã”, relatou Erogon na nota enviada.
Aliás, o e-mail alega que ambas as partes do caso vêm debatendo a possibilidade de o antigo presidente do país ter a permissão para falar nesses julgamentos finais desde, pelo menos, a semana passada.
Donald Trump em destaque (Foto: reprodução/Charlie Neibergall/AP)
Acusações em ambos os lados
Entretanto, em algumas audiências passadas, a equipe de Trump alegou que há uma interferência de teor eleitoral por conta da equipe do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Assim, uma perseguição política foi debatida pelos funcionários de Trump, que acusaram que a atenção dos meios de contactar os rivais republicanos foi desviada pela equipe de Biden.
Dessa forma, Donald Trump não ganharia a popularidade esperada nas pesquisas eleitorais.
De acordo com informações alegadas pela procuradora, o ex-presidente dos Estados Unidos da América, bem como seus dois filhos e sua instituição, foram responsáveis por fraudar bancos e companhias de seguros. De fato, esses atos foram cometidos pela inflação do valor dos ativos de Trump com o objetivo principal de obtenção de possíveis taxas de empréstimos com um valor mais favorável.
Foto Destaque: Donald Trump em foco (Reprodução/Scott Olson/AFP)