Donald Trump sai vencedor de processo judicial e garante elegibilidade

Beatriz Lima Por Beatriz Lima
3 min de leitura

Nesta quarta-feira (27), o ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump ganhou uma vantagem ao vencer uma guerra jurídica no estado de Michigan, e agora está oficialmente qualificado a concorrer as primárias presidenciais nesse local.


Donald Trump em foco (Foto: reprodução/ Jim Watson/ AFP)


A batalha em Michigan

De fato, essa decisão estadual de Michigan é classificada como um contraste ao que foi declarado pela Suprema Corte do Estado do Colorado, que durante a semana passada comunicou que o antigo presidente do território americano se tornou inelegível.

Esse fato ocorreu por conta de um regulamento na Constituição que desqualifica automaticamente os indivíduos de ocuparem cargos se estiverem envolvidos em algum ato de rebelião ou insurreição.

A corte do Estado de Michigan se opôs a um caso em que alguns eleitores do local procuravam motivos para a exclusão do antigo presidente dos Estados Unidos das novas eleições primárias e republicanas, que ocorrerão em 27 de fevereiro. Os eleitores alegavam uma certa culpabilidade de Trump pelos ataques ao Capitólio, importante prédio governamental norte-americano, que ocorreu em janeiro de 2021.

Os juízes responsáveis por analisar o caso fizeram um breve comunicado em relação ao assunto, não se aprofundando em detalhes para a mídia. “Não estamos convencidos de que as questões apresentadas devam ser analisadas por esta corte, relataram.

De acordo com informações divulgadas pela plataforma “Truth Social”, Donald afirmou que o tribunal “negou veemente e com razão”, o que o político classificou como uma “tentativa desesperada dos democratas” de removê-lo dessa nova votação no Estado de Michigan.

O empecilho no Colorado

 A classificação do desdobramento do caso da ilegibilidade de Trump pela Suprema Corte do Colorado foi classificada como processual. “A decisão da corte é decepcionante, mas continuaremos, numa fase posterior, a procurar defender esta disposição constitucional crítica destinada a proteger a nossa República”, relatou o advogado Mark Brewer.

Entretanto, foi permitido pelo tribunal que o caso seja reativado em prol das eleições presidenciais oficiais que ocorrerão em novembro de 2024.

Foto destaque: Donald Trump em foco. (reprodução/Joseph Prezioso/AFP)

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