Na manhã desta quarta-feira (23/11), duas explosões em pontos de ônibus foram registradas próximas a cidade de Jerusalém, e deixaram ao menos um morto e 14 feridos. O intervalo das explosões foi de cerca de 30 minutos.
De acordo com a polícia israelense, o primeiro ataque foi registrado em uma rodoviária perto da saída da cidade, onde um dispositivo explosivo foi colocado, já o segundo ataque, foi em um ponto de ônibus, no Leste da cidade, em um bairro de assentamento urbano. Ainda com informações da polícia, a vítima fatal seria um adolescente de 16 anos, que foi socorrido e levado ao hospital Shaare Zedek, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo a polícia, as explosões pareciam ser um ataque de militantes palestinos. As imagens do local mostram destroços espalhados por todos os lados, os serviços de saúde comunicaram que 12 pessoas teriam sido levadas ao hospital com ferimentos e ao menos 2 com ferimentos graves do primeiro ataque, e mais 3 pessoas teriam tido ferimentos no segundo ataque.
As Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos condenaram os ataques ocorridos perto de Jerusalém, no início da manhã desta quarta-feira. ”O terrorismo é um beco sem saída que não leva a absolutamente nada”, disse por meio de sua conta no Twitter, a Embaixadora dos Estados Unidos.
Imagem do local do ataque próximo a Jerusalém (Foto: Reprodução/ Twitter)
Abdel-Latif Al-Qanoua, um porta-voz do grupo militante palestino Hamas, não assumiu os ataques, mas fez elogios a eles. ”Resultaram dos crimes cometidos pela ocupação e pelos colonos”, disse ele.
Esses ataques ocorreram enquanto o ex-primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, tenta negociar um governo de direita com aliados. Itamar Ben-Gvir, um legislador ultranacionalista que dirige o partido Poder Judaico, e um dos aliados do ex-primeiro-ministro, visitou o local onde ocorreu a primeira explosão e exigiu duras penas contra os militantes, ele espera ser nomeado ministro da Polícia no novo governo.
”Mesmo que seja na Cisjordânia, cerque-os e vá de casa em casa em busca de armas e restaure nosso poder de dissuasão”, disse Itamas Ben-Gvir sobre o ataque.
Foto Destaque: Imagem do local do ataque ocorrido na manhã desta quarta-feira. Reprodução/ Twitter