Duas irmãs são presas acusadas de recrutar jovens e adolescentes à prostituição ilegal

Raissa Martins Por Raissa Martins
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Duas irmãs idenficadas como Francisca de Fátima Guimarães Gomes, de 40 anos, e Marilene Guimarães Gomes, de 44 anos, foram presas na operação Palácios neste sábado, dia 18/03, e levadas para a Cadeia Pública Feminina em Boa Vista, localizada na capital de Roraima. As duas são suspeitas de realizar recrutamento de jovens e mulheres para a prostituição. A ação era feita na tribo Yanomami, em Garimpos. 

 

Francisca e Marileine atraía as vítimas através das redes sociais, com promessas falsas de trabalho com altos salários. Com isso, as vítimar eram levadas a cabarés e obrigadas a se prostituírem à serviço de atividade ilegal. A dívida inicial das vítimas quando chegavam ao território indígena era de R$ 10 mil, de acordo com as investigações da Polícia Federal (PF). 

 

A PF ainda disse que os criminosos também ofertavam oportunidade de trabalho em outras áreas: “Por meio de perfis falsos em redes sociais, os aliciadores fariam o contato com mulheres e adolescentes, ofertando a possibilidade de trabalharem no garimpo nas mais variadas áreas (inclusive na prostituição) com promessa de ganhos irreais”, informou à Rede Amazônia.

 

Além de Francisca e Marilene, a polícia também investiga Márcio Conceição Vieira, marido de Marilene, e Thaliny Nascimento Andrade, os quais já tiveram a prisão decredata, mas estão foragiros eestão sendo procurados pelos agentes da PF. 

 

A chegada da polícia aos quatro suspeitos iniciou-se após uma adolescente de 15 anos ser encontrada por agentes federais na região de Walopali. Ela ficou 30 dias numa região de garimpos e disse ao Conselho Tutelar, que realizava 16 programas por noite. 

 

O delegado Marco Bontempo, responsável pelo resgate da adolescente, disse para a Rede Amazônia, que esta foi a primeira vez que a exploração sexual ficou em evidência na Terra Yanomami: “A PF já tinha conhecimento de ‘cabarés’ no garimpo, mas essa é a primeira vez que identificam uma logística tão estruturada, e que é uma das logísticas que mantém o garimpo”, disse Marco.

 

Foto: Divulgação/G1.

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