Os partidos que estão na busca de “quebrar” a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, seguem procurando nome que represente e faça frente aos dois principais candidatos. O ponto de impasse é a falta de consenso.
Em fevereiro de 2022, o PSDB e MDB iniciaram conversas; João Dória venceu prévias dos tucanos, enquanto no MDB já havia sido colocado o nome de Simone Tebet na mesa. A partir disso, surge a possibilidade de uma terceira via, que foi oficializada no 1º de abril, com fim de janela partidária.
A resposta será anunciada no dia 18 de maio.
O primeiro debate presidencial de 2022 ocorrerá no dia 6 de agosto no canal da CNN.
A decisão do União Brasil de deixar o grupo com PSDB e MDB, lançando assim candidatura própria para o Palácio do Planalto, acabou dificultando as tentativas para unir a terceira via de 2022
Ciro Gomes, pré candidato do PDT. Reprodução/ PDT SP.
Os pré-candidatos da terceira via comentaram diversas vezes a necessidade de haver união para vencer o ex-presidente Lula, do PT, e o atual presidente Jair Bolsonaro, do PL, deixando claro que gostariam de disputar a Presidência.
Ciro Gomes comentou que apenas irá escolher seu vice em julho. Ele ainda comentou seus planos econômicos;
“O Brasil pode atingir o nível da Espanha em 30 anos, em indicadores, em indicadores como mortalidade infantil, renda per capita, e expectativa de vida”.
O candidato do PDT defendeu mais impostos sobre lucros e dividendos, além de política econômica que ajude a recuperar a capacidade industrial do Brasil.
Pesquisa Datafolha, divulgada em 24 de março, aponta Lula com 43% das intenções de voto, Bolsonaro com 26%, Moro com 8%, Ciro com 6%, Doria com 2%, e Tebet com 1%.
Foto em destaque: O senador Alessandro Vieira durante filiação ao PSDB, ao lado do governador João Doria e do presidente nacional do partido. Reprodução/Youtube.