Nesta quarta-feira (11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e o líder do partido da unidade nacional, Benny Gantz, anunciaram a formação de um governo de emergência e um gabinete de gestão de guerra. A medida vem da necessidade urgente de controlar o caos que se formou no país asiático.
Decisões foram tomadas frente à crise que o país enfrenta neste momento.
Área destrúida após queda de míssel (Foto: Reprodução/UOL Notícias)
Foco na crise
Gantz, que já foi ministro da defesa, vai se reunir ao primeiro-ministro Netanyahu e ao atual ministro de defesa Yoav Gallant num “gabinete de gestã de guerra”, conforme comunicado emitido em conjunto.
Não há, por parte do governo, nenhuma possibilidade de aprovação de lei e nenhuma decisão que não diga respeito à condução da guerra, conforme anúncio emitido. Também não se sabe se o líder da oposição, Yair Lapid, e seu partido Yesh Atid se juntem ao governo.
Em meio ao caos, Gaza teve de enfrentar a falta de energia após a única central de energéica ficar sem combustível e, inevitavelmente, parar. O fato foi confirmado pele chefe de autoridade energética do território palestino, Galal Ismail, também nesta quarta-feira. Segundo Ismail – “Gaza está atualmente sem energia”.
População sem energia
Ismail ainda reitera que as pessoas conseguem usar geradores, mas com um bloqueio em todos os lados da fronteira, o combustível, componente indispensável para o funcionamento do gerador, está acabando.
Gaza é um dos locais mais densamente povoados no mundo; cerca de 2 milhões de pessoas para uma área de um pouco mais de 360 quilômetros quadrados. Foi uma região quase completamente isolada do resto do planeta durante quase 17 anos, quando então o Hamas assumiu o controle, o que fez com que Israel e Egito impor um cerco rigoroso ao território que está em curso. Israel mantém um bloqueio áreo e naval a Gaza. Enquanto isso, muitas pessoas já perderam a vida.
Foto destaque: Vista da cidade de Jerusalém (Reprodução/Metrópoles)
