Em nova decisão, autoridades italianas suspendem uso obrigatório de máscaras e aumentam limite nos estádios

Mateus da Assunção Por Mateus da Assunção
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Autoridades italianas decidiram que, na maioria das circunstâncias, o uso obrigatório de máscaras em ambientes públicos já não será mais necessário. A medida segue o êxito na campanha pela diminuição do vírus, que já não apresenta perigo grave ao país europeu, e ainda pode vir acompanhada de novas ingerências quanto a aglomerações em estádios de futebol.

Roberto Speranza, ministro da saúde local, afirmou que de 11 de fevereiro a 31 de março as máscaras serão compulsórias somente em áreas tumultuadas ou espaços internos. A decisão foi precedida pelo encontro que o membro da Câmara dos Deputados teve com Valentina Vezzali, que é ministra dos esportes.

Em debate a respeito de novos caminhos para o ramo desportivo, os políticos disseram planejar um aumento do limite de público em estádios a partir do dia 1° de Março. A Reuters, em reprodução da revista ÉPOCA, comentou que, através de nota, foi estabelecido que o teto de público será aumentado “para 75% da capacidade de estádios abertos e para 60% em recintos internos”.


Público em um estádio de futebol. (Foto: Reprodução/Ansa via Terra)


Na matéria em que comenta o caso, a agência de notícias britânica ainda acrescenta:

“O número de novas infecções e hospitalizações pela Covid-19 na Itália está em queda gradual nas últimas semanas, mas o número de mortos continua inabalavelmente alto, com entre 300 e 450 fatalidades na maioria dos dias”.

Neste mês, o UOL afirmou que a Itália teve “menor número de casos diários de covid desde 27 de dezembro”. Não obstante, os dados ainda mantêm “a tendência de queda na média de infecções dos últimos sete dias”.

A notícia é certamente muito animadora para o país, que já chegou a enfrentar um dos piores cenários de morte logo no início da pandemia de COVID-19, em 2020, com 746.146 óbitos.

O portal Terra ainda parafraseia Vezzali em sua posição:

“A tendência de queda do quadro epidemiológico nos deixa confiantes. O aumento do limite de capacidade e o início de um caminho gradual que nos permitirá voltar a 100% o mais rápido possível é uma meta na qual venho trabalhando”

 

Foto Destaque: Reprodução/R7

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