Guedes defendeu ontem a aceleração da alta de juros,afirmando que o Banco Central deve ficar de olho na inflação e afirmou que o Banco “não pode ficar atrás da curva” e apontou o mercado externo como exemplo desse aumento eximindo seu comando no ministério de qualquer responsabilidade pela inflação e juros altos.Nos EUA era 0% foi para 5%, na Alemanha era 0% foi para 5%, no Brasil era 4% foi para 9%, era 5% foi para 10%.
Essas declarações ocorreram no prédio do Ministério da Economia onde o Ministro Paulo Guedes fez uma coletiva de imprensa nesta sexta feira 22 ao lado do presidente Jair Bolsonaro que o visitou para demonstrar publicamente seu apoio ao ministro da economia, após especulações que o mesmo deixaria o cargo, Guedes afirmou que nunca pediu demissão. O presidente reiterou que tem em Guedes sua total confiança.
Foto:(Reprodução/Evaristo Sa/AFP)
A coletiva foi necessária após o ministro declarar que teria que furar o teto de gastos para garantir a criação do Auxílio Brasil de 400 reais (plano de campanha de Jair Bolsonaro), houve uma tensão no mercado financeiro e consequentemente gerou grandes e importantes “debandadas” em cargos no ministério. O comando de Guedes se viu abalado e o presidente Jair Bolsonaro foi pressionado por deputados no centrão a trocar o comando do ministério da economia.
Dos cargos que prezavam pela contenção dos gastos públicos deixaram o comando nesta quinta -feira 21 foram secretário especial Bruno Funchal (Tesouro e Orçamento), Jeferson Bittencourt (secretário do Tesouro Nacional), Gildenora Dantas (secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento) e Rafael Araújo (secretário-adjunto do Tesouro Nacional)
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Com o risco de abalar um dos pilares da economia, o ministro Paulo Guedes negou que o auxílio e a ajuda aos caminhoneiros sejam um descompromisso com a responsabilidade fiscal, e lamentou dizendo que o governo vem sofrendo com a falta de tolerância e boa vontade.
Foto destaque: Bolsonaro e Paulo Guedes na coletiva de imprensa. Reprodução/Rafaela Feliccianno/Metropoles