Enquanto todos observam a Rússia com seus binóculos, Putin é ameaçado por mercenários

Dione Silva Por Dione Silva
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Era para ser um lindo dia no velho país russo, mas quem diria que uma pequena/grande e ameaçadora rebelião armada iria sacudir a cadeira presidencial de Putin. Um grupo paramilitar composto de mercenários (associações civis, propositalmente armadas com um parentesco similar à militar, não sendo integrada a forças armadas, influenciadas por político-partidários, religiosos ou por ideologia, que usam táticas com técnicas militares e civis para a conclusão de seus objetos) conhecido como “Wagner” do líder Yevgeny Prigozhin, teria entrado em acordo com “alguém” para poder dar um susto no presidente que um dia já foi do KGB e FBS, Vladimir Vladimirovitch Putin. Mas afinal, como funciona esse sistema de invasão? É básico, basta ter um líder de uma grande ou não potência mundial, que irá custear esse grupo para que eles possam tomar o poder de outro país, grupos dessa maneira são comumente encontrados no exterior, embora que no Brasil são permanentemente proibidos grupos paramilitares, segundo a constituição de 1988.


Yevgeny Prigozhin o mais novo inimigo de Vladimir Putin/Reprodução:Google imagens


Com um conflito iniciado na sexta-feira do dia 24 de junho de 2023. O presidente, que então estava calado, decidiu se pronunciar sobre o ocorrido ressaltando as seguintes falas: “Apelo também aos que, por engano ou por ameaças, foram arrastados para uma perigosa aventura em um crime grave de rebelião armada, qualquer conflito deve ser descartado durante o período da operação especial”, alegando desculpas para os seus militares ou para a população russa de serem puxados para esse conflito armado e de que ele ignoraria, temporariamente, qualquer conflito que ousasse atrapalhar a “operação especial: guerra entre Rússia e Ucrânia”. “as autoridades não permitiram que a divisão na Rússia se repita, protegeremos o povo”, provavelmente essa fala teria uma certa ligação a quando aconteceu o início da guerra de Rússia contra o país ucraniano de Volodymyr Zelensky, e que a população russa teria se rebelado uns contra os outros entre prós e contrários ao presidente Putin. 

De acordo com um internauta no Twitter. “O presidente Putin não pode ser derrubado, este homem é um estrategista e inteligente, o fim de Yevgeny Prigozhin e seu grupo Wagner será em Moscou. Então você acha que Vladimir Putin não sabia que isso poderia acontecer o tempo todo? A Rússia permaneceu forte mesmo sob a queda da URSS. Não vai cair agora”, afirmando que é difícil derrubar a União Russa há séculos e, que por questões óbvias eles não conseguiriam deter o presidente Putin.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>President Putin can&#39;t be toppled, this man is a strategist and smart, the end of Yevgeny Prigozhin and his PMC Wagner will be at Moscow. So you think Vladimir Putin didn&#39;t know this could happen all along?<br>Russia stood strong even under the fall of the USSR. It won&#39;t fall now <a href=”https://t.co/4t0u4hWUNc”>pic.twitter.com/4t0u4hWUNc</a></p>&mdash; The Government Critic  (@magwaz3) <a href=”https://twitter.com/magwaz3/status/1672649330795134977?ref_src=twsrc%5Etfw”>June 24, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Outro decidiu falar sobre certo lado da história, cutucando a Ucrânia. “Enquanto o golpe continua a progredir rapidamente na Rússia, a Ucrânia parece estar tendo grandes sucessos na linha de frente! Rendições em massa de tropas russas sendo relatadas”. 

O governo chinês ainda não se pronunciou oficialmente referente ao cenário horrendo em que a Rússia se encontra sobre a rebelião, então não poderíamos descartar a chance da China em ajudar o governo russo se caso a situação se elevasse para um cenário pior do que está. Mas aproveitando essa deixa do governo chinês, outras potências se levantaram a pronunciar sobre a Rússia: 

Motim do grupo Wagner expõe fraqueza da Rússia”, diz o presidente ucraniano, afirmando que a Rússia não pode esconder a “estupidez de seu governo”, logo que sua fraqueza tenha sido exposta em meio à revolta no país russo. 

Na coletiva de imprensa francesa, o presidente Lula (PT) decidiu não comentar sobre o ocorrido, afirmando não ter informações suficientes. 

O porta-voz do conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adam Hodge, pronunciou à imprensa que o presidente foi informado do que aconteceu e “fará consulta com aliados e parceiros sobre o acontecido”. Logo após, Antony Blinken (secretário de Estado dos EUA) disse que estabeleceu uma conversa entre os ministros das Relações Exteriores do G7 e com o alto representante da UE sobre relações exteriores. “O nosso país permanecerá em estreita coordenação com aliados e parceiros à medida que a situação continuar a se desenvolver”. 

A França se pronunciou dizendo que o presidente Emmanuel Macron está observando o cenário mundial sobre a Rússia, acrescentando que mantém o apoio à Ucrânia. 

Após pronunciações, basta uma boa amizade acabar com este mal da própria Rússia, Alexander Lukashenko, presidente de Belarus decide fazer um telefonema tentando negociar o cessar fogo ou até um “não derramamento de sangue” até que tudo seja resolvido. E que todos sejam felizes para sempre.

 Foto destaque: imagem de Yevgeny Prigozhin o novo inimigo de Putin. Reprodução/Google imagens

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