Equipe de Lula precisou chamar chaveiro para abrir as portas do Palácio do Planalto

Cris Silva Por Cris Silva
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A transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início não foi das mais fáceis, no entanto, o que o petista talvez não esperasse é que seu antecessor fosse tentar impor uma barreira física para sua entrada no Palácio do Planalto.

O ex-presidente e seus ministros deixaram o local fechado antes da transição de governo. A equipe de Lula foi ao local no sábado (31) e se deparou com todas as portas da sede do poder Executivo trancadas. Vale lembrar que Bolsonaro deixou o país na sexta (30), dois dias antes do fim de seu mandato, rumo aos Estados Unidos. A viagem foi vista como uma forma para que o ex-presidente não precisasse participar da cerimônia de posse e de igual modo não entregar a Lula a faixa presidencial.

Na véspera de sua posse, uma equipe encarregada de preparar o Palácio do Planalto para a cerimônia solene de subida da rampa e discurso no Parlatório, a estrutura de onde o presidente da República falou com o público, precisou de um chaveiro para abrir as portas do gabinete presidencial, localizado no terceiro andar do imóvel. Após dar uma passada na sede do governo para conferir como estava tudo, foi constatado que as portas estavam trancadas. Tal situação mostra o quão evidente é o grau de hostilidade do governo Bolsonaro com a nova gestão.



Natuza Nery falou sobre o ocorrido no Planalto (Vídeo: Reprodução/Youtube)


Os primeiros dias do governo Lula

Lula (PT) assumiu oficialmente como presidente no dia 1 de janeiro em uma posse marcada por poucas quebras de protocolo. Na qual ficou mais evidente, o presidente recebeu a faixa de sete pessoas que estavam representando a diversidade. Quando finalmente discursou e falou sobre o agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi possível ouvir altos gritos de “sem anistia” durante o momento.

As primeiras decisões tomadas por ele foram relativas à revogação de vários decretos de Bolsonaro, enquanto as mudanças relativas à posse de armas foram as mais significativas. Os Correios e a Petrobras também tiveram as privatizaçoes revogadas. Na segunda-feira (2), Lula anunciou que a primeira viagem internacional feita por ele será para a Argentina. Nísia Trindade, a nova Ministra da Saúde de seu governo também usou a segunda (2), seu primeiro dia de trabalho, para revogar decretos que foram feitos por Bolsonaro na área. Na terça-feira (3), como seu primeiro ato fora de Brasília, Lula compareceu no velório de Pelé, que aconteceu em Santos, São Paulo.

Foto destaque: Palácio do Planalto. Reprodução/Instagram

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