Para amenizar as críticas e pressão do Congresso equipe para transição do petista Luiz Inácio Lula da Silva estuda a possibilidade de exclusão do programa social do teto de gastos por tempo um fixo, isso por quatro anos. A PEC teria custo de R$ 175 bilhões, para a manutenção do valor mensal de R$600 além da inclusão do pagamento adicional de R$150 para cada criança até 6 anos de idade. Possibilidade passou a ser avaliada após rejeições por parte de lideranças no Congresso, diante da sugestão da equipe de Transição eliminar o programa de transferência de renda definitivamente da regra fiscal de limite de gastos.
Segundo o senador Wellington Dias a fixação por quatro anos ainda é um ponto a ser decidido “A proposta é a excepcionalidade do Auxílio Brasil / Bolsa Família, mas, na mesa está a proposta de fixar prazo até 2026, é um dos pontos para decisão, coordenada pelo nosso vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin” afirmou Dias que também confirmou os valores da PEC e o valor adicional para cada criança.
Geraldo Alckmin, coordenador da a equipe de transição (Reprodução: oGlobo – EVARISTO SA / AFP)
Os trabalhos da equipe de transição seguem em andamento com interlocução junto as lideranças da Câmara e do Senado na busca de alinhamentos para edição e elaboração do texto, este ue deve ser apresentado ao relator do orçamento Marcelo Castro, do MDB do Piauí na próxima quarta-feira.
Além da questão da “suspensão por tempo fixo” do Auxílio Brasil do teto de gastos, Dias e Castro discutem com técnicos do orçamento as demais áreas a serem beneficiadas com mais recursos no próximo ano, devido a abertura de R$ 105 bilhões no Orçamento. O PT já sinalizou que pretende priorizar ações como merenda escolar, pavimentação de estrada concluindo as obras inacabadas, além da saúde indígena, habitação e farmácia popular.
Foto destaque: Equipe para a Transição de Luiz Inácio Lula da Silva. Reprodução: PT- créditos: Lula Marques