A Praia Central, um dos cartões postais da cidade catarinense de Balneário Camboriú, passou recentemente por uma megaobra de alargamento de sua faixa de areia, no ano de 2021, estendendo assim para 180 metros área entre o início do mar até o fim da areia. No entanto, desde o fim da obra que durou 18 meses, o trecho alargado sofreu com erosão marítima de encolheu cerca de 70 metros, mas, de acordo com a prefeitura local, a situação já era prevista durante o projeto. Logo, para conter o avanço da erosão, uma obra de contenção será feita no espaço.
O trecho ocorreu a erosão se concentra na região chamada Barra Sul e fica na ponta da praia, tendo cerca de 200 metros de extensão, localizado entre a Rua 4800 até o molhe da Barra Sul, o que corresponde a 3,4% da praia, que tem 5,8 quilômetros. Ademais, o engenheiro Rubens Spernau, fiscal da obra e ex-prefeito da cidade entre os anos de 2002 a 2008, esta seria área que mais sofre com o processo de erosão em toda a região. Logo, tendo sido o local mais aterrado durante os trabalhos.
Um dos principais sinais da erosão seria um degrau de areia formado bem no limite entre a faixa de areia e o mar, com cerca de um metro de altura. Ademais, o recuou já pode ser notado por quem costuma frequentar a praia, como os comerciantes da área, que até mesmo chegam a questionar o tamanho do recuou, visto que para alguns, o recuou seria maior que os 70 metros relatado pela Administração Pública.
Região da Barra Sul, na Praia Central em Balneário Camboriú (Foto: Reprodução/Folhapress)
Antes da obra de alargamento da faixa de areia, mal se podia frequentar a praia, visto que a faixa de areia era bem escassa, chegando ao ponto de os comerciantes não se poderem colocar cadeiras para receber os banhistas. Bem como, em dias que ocorriam fortes ressacas marítimas, por exemplo, era comum que o mar invadisse a Avenida Atlântica e causasse estragos na cidade.
Para solucionar o problema da erosão na área da Barra Sul, Rubens Spernau informou que já estão em processo licitatório, num custo estimado de R$ 3 milhões, com o objetivo de colocar tubos geotêxteis perto da margem da praia para impedir o avanço da água. Essas estruturas consistem em bolsas de contenção colocadas em locais mais afetados e depois jogada a areia por cima. A data para o início das obras ainda não foi divulgada, mas deverá ocorrer nas próximas semanas.
Foto destaque: Praia Central, em Balneário Camboriú-SC. Reprodução/Secom
