“Estou tão feliz”: fim das restrições de covid proporciona reencontros nas fronteiras da China

Yngrid Horrana Por Yngrid Horrana
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A China colocou fim às medidas de restrição da covid no último domingo (8) e voltou a abrir as fronteiras para que visitantes de voos, navios e veículos terrestres tenham livre acesso ao país. A partir de agora, a política de covid-zero que mantinha a obrigatoriedade de quarentena e testes da doença para quem desembarcasse no país estão totalmente suspensas. A única indicação é para que os viajantes realizem o teste PCR 48 horas anteriores ao embarque. 

Não apenas viajantes, como muitos trabalhadores e familiares que há anos foram impossibilitados de visitarem seus parentes ficaram empolgados com o fim da medida. “Estou tão feliz”, disse à Reuters uma pessoa que estava há dois anos sem ver seus pais.

Estima-se que mais cerca de 2 bilhões de pessoas desembarquem nos próximos dias. A expectativa é que haja a maior movimentação desse cenário até meados do dia 20 de janeiro, às vésperas do início do “Chun Yun”, o Ano Novo Lunar – que vai até dia 27 deste mês. 


Milhares de pessoas se reencontraram após anos sem se verem devido à repressão da “covid-zero”. (Foto: Reprodução/NBC)


A decisão foi unânime para atender aos movimentos e manifestações populares que vinham reivindicando flexibilização das medidas de covid-zero promulgadas pelo Chefe de Estado extremista Xi Jinping desde o início da pandemia, em março de 2020.Com apenas dois dias do fim da repressão, o cenário econômico do país mais populoso do mundo provocou efeitos positivos na bolsa de valores e no preço do petróleo, a alta foi de 1,37%. 

A doença também passou a ocupar uma nova classificação de acordo com o nível de atenção às doenças respiratórias. Antes, efeitos causados pelo coronavírus estavam na seção de infecção transmissível de nível A – junto de cólera e peste bubônica, agora, a covid será rebaixada como doença respiratória comum a nível B, de menor gravidade.

 

Foto Destaque: Familiares se reecontram após anos de distância. Reprodução/Reuters.

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