A explosão de um caminhão-tanque no Oeste da África, em Serra Leoa, tirou a vida de 92 pessoas e outras dezenas ficaram feridos, em Freetown, a capital do país, conforme foi informado pela a agência de notícias americana Associated Press, neste sábado (6).
Uma destruição causada pelo choque de um veículo contra o caminhão-tanque, culminou em incêndio. A Associated Press se refere a um ônibus, já a BBC adverte que é um caminhão-tanque.
A AP (Associated Press) apurou que, segundo o funcionário de um hospital, cerca de 30 vítimas que foram dadas como feridas não tem grandes chances de sobreviver.
Pessoas que habitam na região se atentam a destruição causada pela explosão, que aconteceu nesta sexta-feira (5), de um tanque de combustível. Foto: Saidu Bah/AFP
O presidente do país, Julius Maada Bio, que se locomoveu para Escócia, para o COP26, lamentou a explosão: “Profundamente perturbado pelos trágicos incêndios e pela terrível perda de vidas”, digitou em seu twitter. “Minhas profundas condolências para com as famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mutilados como resultado. Meu governo fará de tudo para apoiar as famílas afetadas”.
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O vice-presidente serra-lonino, Mohamed Juldeh Jalloh, compareceu em dois hospitais durante a noite, e ressaltou que a Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres de Serra Leoa e outros “trabalhariam incansavelmente” após a emergência.
Jalloh, usou sua página do facebook para dizer “Estamos profundamente entristecidos por esta tragédia nacional e, de fato, é um momento difícil para nosso país”.
Caminhão-tanque fica destroçado após causar explosão que deixa 92 mortos e outros feridos, na região oeste da África, em Serra Leoa. (Foto: Mohamed Lamrane Bah/NDMA)
Desastres antecedentes
Freetown é uma cidade portuária que acolhe um pouco mais de um milhão de pessoas. A população tem vivido uma série de fatalidades nos últimos anos.
Mais de 80 pessoas ficaram feridas em outro grande incêncido em março deste ano, em uma das favelas da cidade, deixando mais de 5 mil pessoas sem tetos.
Anos antes, em 2017, mais de mil pessoas tiveram suas vidas chegando ao fim, após um deslizamento de terra que varreu a cidade, devido as fortes chuvas que estavam ocorrendo. O desastre deixou cerca de 3 mil pessoas desabrigadas.
Foto em destaque: Saidu Bah/AFP