De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios fila é mais que o dobro do anunciado pelo Ministério da Cidadania, em maio havia 1,8 milhão de pessoas aguardando o benefício, enquanto isso, dados oficiais apontavam que 765 mil estavam à espera.
A Confederação Nacional dos municípios apontou aumento de pessoas que aguardam a concessão do benefício, de acordo com os dados este número é mais só que o dobro informado. Ainda, conforme os dados do governo 18,1 milhões de famílias recebiam o benefício de R$ 400, de acordo com os dados do governo.
Para ampliar o programa este ano, o governo aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) 1/22), o pagamento benefício maior a mais famílias com a aprovação haverá uma ampliação de 50% no valor passando R$ 400 para R$ 600, fazendo com o que o número da pessoas a procura pela concessão benéficio aumentasse, concomitante com o aumento do número de pessoas em vulnerabilidade social e insegurança alimentar.
Votação Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/22PEC (Reprodução/Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)
Com aprovação da PEC, a partir de Agosto devem ser inseridas no programa cerca de 1,6 milhões de novas famílias.
A Confederação Nacional dos municípios estima que seria necessário um gasto mensal de R$ 12,2 bilhões para os últimos 4 meses deste para zerar a fila de espera “O valor estimado é 66% superior à média mensal (R$ 7,4 bilhões) de gasto do programa até julho deste ano”, diz a entidade.
Para se cadastar e solicitar o benefício é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico para Programas Sociais do Governo Federal e seus dados cadastrais estejam atualizados nos últimos 2 anos.
Fila em frente ao Poupa Tempo de Bangu, Zona Oeste do Rio, para tentar se inscrever no Cadastro Único e conseguir receber o Auxílio Brasil. Reprodução/Fabiano Rocha.
