Na manhã desta quinta-feira, 29, a Ucrânia teve seu território atingido por uma nova leva de ataques russos, realizados por drones e mísseis, atingindo inclusive a capital, Kyev, de acordo com a força aérea ucraniana, que se pronunciou em suas redes sociais: “29 de dezembro. Ataque maciço de mísseis (…) O inimigo ataca a Ucrânia de várias direções com mísseis aéreos e marítimos, de aviões e navios”.
Após um ano de diversas tensões e conflitos entre as duas nações, em que a Rússia invadiu e anexou diversas áreas do território ucraniano com a justificativa de que não queria que a OTAN se fizesse presente em suas redondezas. Porém, nesses últimos meses, as forças da Ucrânia intensificaram investidas para recuperar seu território e fazer os russos bater em retirada. O que estava dando certo, considerando que foram recuperados territórios como Kherson e seus arredores.
Entretanto, agora a Rússia pretende intensificar seus ataques aéreos, com drones e míssies, mirando a infraestrutura de energia da Ucrânia.
A Ucrânia foi atacada por míssis russos na manhã desta quinta-feira (Foto: Reprodução/ Anatolii Stepanov / AFP)
Foi relatado, ainda hoje mais cedo, explosões em várias cidades, incluindo Kyev. O prefeito da cidade, Vitali Klitschko pediu para que os moradores armazenassem água e alertou sobre possíveis apagões, já que a estrutura de fornecimento de energia foi abalada pelos ataques.
Segundo o prefeito, as explosões deixaram pelo menos três civis feridos. Os mísseis derrubaram fragmentos pelo caminho, que atingiram duas casa do Leste da cidade. Já no Sudoeste, foram danificados uma empresa industrial e uma escola de jardim de infância, segundo informações da administração militar da capital.
Na cidade de Lviv, uma das mais, se não a mais afetada pelos ataques, ficou com cerca de 90% de seu território sem energia elétrica, de acordo com o prefeito Andrii Savovyi. Maksim Kozytski, governador da região, disse que a defesa aérea estava em funcionamento e alertou os moradores, solicitando que permanecessem abrigados.
Foto Destaque: Ucrânia recebe ataque de mísseis russsos. Reprodução/Twitter