No próximo dia 28 de Fevereiro, A França entrará com uma nova lei flexibilizando o uso de máscaras em locais fechados. A nova medida fará com que as máscaras não sejam mais obrigatórias em locais fechados, com exceção de transportes públicos e locais que não exigem comprovante de vacinação. O comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Ministério da Saúde local.
Segundo o governo do país, a situação do país obteve uma melhora na questão epidêmica, o que levou o país a poder contar com as novas leis que aliviam as restrições impostas contra a Covid-19, incluindo as medidas até nas escolas. Nas últimas três semanas, a situação no país francês melhorou consideravelmente. Em 24 horas, foram divulgados 153.025 casos positivos, contando com 121.327 a menos do que na semana passada, de acordo com números divulgados pela Santé Publique France.
Devido a considerável baixa nos casos de Covid no país, a França começa a flexibilizar leis sobre o uso de máscaras (Foto: Reprodução/Ap Photo/Francois Mori)
O ministro da Saúde, Oliver Verán, fez uma declaração sobre a viabilização das novas regras sobre o uso das máscaras e se referiu a restaurantes, cinemas, teatros e salões para exemplificar: “O passaporte vacinal nos possibilita, em um contexto de redução da pressão epidêmica, e como nós já fizemos antes dessa onda, acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras nos estabelecimentos que recebem pessoas com um passaporte vacinal”.
As leis entram em vigor para as pessoas maiores de 18 anos, vacinadas com as três doses e que tenham testado positivo há menos de 6 meses, ou que possua contra indicações contra a vacina da Covid.
A queda no número de casos também motivou a flexibilização do protocolo sanitário nas escolas. Desde o mês de Setembro, período em que começa o ano letivo na França, foram feitas muitas mudanças no protocolo para as escolas. Agora, após o recesso de duas semanas, situados entre 12 de fevereiro e 7 de Março, os alunos estão dispensados de usar máscaras no pátio e nas aulas de Educação Física em espaços fechados, e só será exigido um teste se houver algum caso positivo na sala de aula.
Foto destaque: Reprodução/Phil Nobre/AFP