Fronteira entre Egito e Gaza é aberta para ajuda humanitária

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A fronteira entre Egito e a Faixa de Gaza, mais conhecida como a passagem de Rafah, foi aberta neste sábado (21) para permitir a passagem de ajuda humanitária para o território palestino. Foram 20 caminhões contendo alimentos, água e medicamentos que entraram pela única passagem para a faixa de Gaza que não é controlada por Israel.

A passagem foi fechada novamente após todos os veículos entrarem. A iniciativa partiu do Egito, que atendeu aos apelos por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) para que a região fosse liberada e a ajuda humanitária entrasse. Cerca de 100 caminhões estavam preparados para entrar em Gaza, mas só 20 foram permitidos. Os caminhões entraram com a bandeira da ONU hasteada e passaram por uma inspeção antes de entrar no território palestino.

 

Passagem de Rafah

O posto de fronteira de Rafah, localizado na parte sul de Gaza, é o único ponto de acesso para a Faixa de Gaza que não é controlado por Israel, mas sim pelo Egito. A fronteira estava fechada desde a declaração de guerra do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra o grupo terrorista Hamas.

O Egito ainda reluta em abrir totalmente a travessia para Rafah, pois teme uma espécie de êxodo em massa de milhares de refugiados para o seu país, que já conta com cerca de 9 milhões de migrantes advindos de países como Sudão, Síria, Iêmen e Líbia.

 

Saudação da abertura

Após a primeira abertura e a entrada dos caminhões, a ação foi bastante comemorada pela ONU e por líderes mundiais. O subsecretário geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, disse que esta primeira entrega é só um início de um esforço sustentável para fornecer suprimentos essenciais para essa região.


Caminhões que entraram na Faixa de Gaza. (Foto: reprodução/REUTERS)


A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Lyen, também comemorou a abertura da passagem como um primeiro passo importante para ajudar os refugiados que estão na região.

 

Foto destaque: caminhões com suprimentos sendo vistoriados antes de entrar em Gaza. Reprodução/REUTERS/Stringer.

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