O preço máximo da gasolina que vinha sofrendo reajustes, rompeu pela primeira vez o valor de R$8 pelos postos do Brasil nesta semana, de acordo com informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O rompimento foi identificado no estado do Rio de Janeiro, com o preço chegando a R$ 8,029.
Ainda na semana anterior, o teto era de R$ 7,99. Em Minas Gerais, o maior registro de preços foi de R$ 7,698.
Posteriormente, aparece o estado do Paraná, atingindo o valor de R$ 7,660. Já no Acre, a gasolina chega a R$ 7,60.
Com o maior preço da região do Nordeste, aparece a Bahia, onde a gasolina alcançou o preço de R$ 7,540.
No entanto, na média nacional o valor médio do litro vendido nos postos ao redor do Brasil passou de R$ 6,664, entre os dias 16 e 22 de janeiro, para R$ 6,658 nesta semana (entre os dias 23 e 29 de janeiro). O que apresenta uma queda de 0,09%.
Em relação ao diesel, o valor médio do litro ficou quase igual, de R$ 5,582 na semana passada, para atualmente estagnar em R$ 5,586.
Porém, as fontes do mercado apontam tendências de mais alta nos preços.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) analisou que a chamada desfagem de preços dos combustíveis, exclusivos da Petrobrás, alcança 9% na gasolina em relação ao mercado internacional, o que justificaria um reajuste futuro de R$ 0,29, em média, por litro na refinaria.
Desde janeiro de 2021, o preço da gasolina acumula alta de 77,04%. Quanto ao diesel, o aumento é maior, subindo 78,71% nas refinarias.
Os especialistas dizem que mesmo com iniciativas dos governadores, que decidiram congelar por mais dois meses o valor referência do ICMS, o aumento no valor cobrado nas bombas não poderá ser impedido.
Foto em destaque: Entre reajustes variáveis, a gasolina no Brasil tem seu valor máximo atualizado. (Busakorn Pongparnit/Getty Images)